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Conflitos armados no topo dos Riscos Globais em 2025

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O conflito armado entre Estados é apontado como o maior risco global para o presente ano de 2025, de acordo com o Global Risks Report, estudo do Fórum Económico Mundial, divulgado esta quarta-feira.

“O conflito armado entre Estados foi identificado como o risco global mais urgente para 2025, com quase um quarto dos inquiridos a classificá-lo como a preocupação mais grave para este ano”, lê-se no comunicado.

O documento aponta ainda para a desinformação e a informação incorrecta, que se mantêm entre os principais riscos de curto prazo pelo segundo ano consecutivo, “sublinhando a ameaça persistente à coesão social e à governação, ao minar a confiança e ao exacerbar divisões dentro e entre nações”.

O estudo concluiu ainda que, pelo mundo, os “riscos destacados de curto prazo incluem eventos climáticos extremos, polarização social, ciberespionagem e guerra”.

A longo prazo, os riscos ambientais dominam, “com eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e colapso dos ecossistemas, mudanças críticas nos sistemas terrestres e escassez de recursos naturais a liderarem os ‘rankings’ de riscos a 10 anos”, segundo o comunicado.

A poluição é também “identificada como um dos principais riscos a curto prazo”, destacou, acrescentando que “de forma geral, os eventos climáticos extremos foram identificados como riscos significativos imediatos, de curto e de longo prazo”.

O cenário de longo prazo é ainda marcado por “riscos tecnológicos relacionados com a desinformação, a informação incorreta e os resultados adversos das tecnologias de inteligência artificial”.

Os entrevistados “estão muito menos otimistas em relação ao futuro do mundo a longo prazo do que no curto prazo”, sendo que “quase dois terços dos inquiridos antecipam um cenário global turbulento ou tempestuoso até 2035, impulsionado, em particular, pelo agravamento dos desafios ambientais, tecnológicos e sociais”.

“Mais de metade dos inquiridos espera alguma instabilidade dentro de dois anos, refletindo a crescente fragmentação da cooperação internacional”, destacou, com as projeções a longo prazo a apontar “desafios ainda maiores, à medida que os mecanismos de colaboração devem enfrentar uma pressão crescente”.

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