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Politica

“Configuração da FPU não será a mesma em 2027” – Aniceto Cunha

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Os analistas da Rádio Correio consideram que a permanência da Frente Patriótica Unida no actual formato coloca os entes daquela plataforma política em risco.

O Coordenador Geral do PRA-JA, Abel Chivukuvuku, reforçou na sexta feira que a FPU é “para manter, reforçar, reformular e alargar”.

Entretanto, os pronunciamentos de Chivukuvuku não têm sido bem interpretados e entendidos pela sociedade, e nem pela UNITA, considerou o político do MPLA, Aniceto Cunha.

“Toda palavra, pronunciamento, no campo político deve ser tomado pelo que se diz e pelo que não se diz”, disse.

Já o jurista Daniel Pereira acredita que Abel Chivukuvuku não poderá dissociar-se da Frente Patriótica Unida, e disse que qualquer tentativa da saída do PRA-JA da FPU será muito difícil, por causa do compromisso firmado com a UNITA, Bloco Democrático. Se não, continuou, “poderá revelar falta de coerência do líder do PRA-JA”.

O cientista político Eurico Gonçalves, disse ter interesse em saber se os entes da FPU estarão alinhados aos desafios lançados por Abel Chivukuvuku. E, pensa que o PRA-JA tem possibilidade de fazer parte do governo do MPLA, em função dos governos de (Transição e GURN).

Já, o político e deputado da UNITA, Domingos Palanga, avançou que é também de opinião da necessidade de criação de um secretariado-geral da FPU.

Sobre a ausência dos líderes da plataforma política nas últimas actividades realizadas pela UNITA, PRA-JA e BD, Palanga disse que, cada integrante da FPU é autónomo e têm as suas agendas, para além das agendas ao nível daquele órgão.

Por sua vez, o representante do MPLA, Aniceto Cunha, disse que a configuração da FPU não será a mesma de 2022, em 2027, e fala do descontentamento dos mais velhos no seio da UNITA por Adalberto Costa Júnior ter negligenciado os quadros do partido e favorecido os quadros do PRA-JA de Abel Chivukuvuku.

Por seu turno, Domingos Palanga alegou que “a FPU está coesa, reforçada”, e cada partido político que faz parte da plataforma política manifesta a intenção de manter o formato.

Ouça as declarações nos jornais da Rádio Correio da Kianda.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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