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Condenado a prisão perpétua cidadão que liderou genocídio no Ruanda

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Foi condenado a prisão perpétua pelo Tribunal de Bruxelas por dezenas de violações e homicídios, um ruandês de 66 anos, que liderou uma milícia de extremistas hutus durante o genocídio de 1994 no Ruanda.

Seraphim Twarhirwa é considerado culpado de dezenas de homicídios e violações cometidos por si próprio ou pelas milícias Interahamwe que liderava, noticiou a agência France-Presse.

Um segundo arguido, Pierre Basabosé, um antigo colaborador próximo do ex-presidente do Ruanda, Juvénal Habyarimana, foi igualmente considerado culpado de “crimes de guerra” e de “genocídio” por ter financiado as milícias.

O genocídio começou em 07 de Abril de 1994, na sequência do assassínio, no dia anterior, dos presidentes do Ruanda, e do Burundi, quando o avião em que viajavam foi abatido sobre a capital ruandesa, Kigali.

O massacre que se seguiu resultou na morte de pelo menos 800.000 tutsis e hutus registados entre Abril e Julho de 1994.




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