Compras a grosso no tempo que vivemos e quiçá iremos viver

Você vive sozinho(a) ou em família? Saiba que a tendência é que as pessoas se tornem mais solitárias vivendo em casas menores. No futuro próximo, em Angola e em Moçambique, aquele posicionamento de viver em casas grandes passará gradualmente a uma memória do passado. Para tal concorrem as novas tecnologias, mas também as relações humanas cada vez mais disfuncionais. E o que isto pode ou tem a ver com como se vai viver ou mesmo já se vive?

A resposta é que vamos trabalhar menos pelas tecnologias, pela inteligência artificial, a robótica, parece que os nossos rendimentos também se ajustarão, a par do que já acontece com factores como a inflação e questões cambiais.

E, se ganhamos menos, se vamos ter mais tempo em casa, como ficam as compras? Vamos começar ou continuar a comprar em maiores quantidades para que cada quilo, cada litro, cada unidade fique mais barata do que comprar em pequenas quantidades.

Os preços variam para baixo quando compramos mais quantidades e é aqui que está o ganho de comprar a grosso.

Faça as contas. Perceba a lógica do comércio a grosso: mais unidades, preço por unidade mais baixo.

Contudo, compre nas quantidades que vai realmente consumir e o que vai consumir. Empatar muito dinheiro por que parece ser um “negócio da China” (grande promoção), pagando a pronto pagamento, pode significar dinheiro já pago e os stocks lá em casa e, quando se trata de datas de validade, o problema torna-se maior…

Compras a grosso
Compras via sócia
Sim, se isso significar poupança comprando menos com mais frequência.