Economia
Comércio quer transformar vendedores informais em pequenos contribuintes
O Ministério do Comércio e Indústria está a trabalhar na ampliação e melhoria das condições de trabalho dos mercados, com o objectivo de transformar os vendedores informais em formais e, consequentemente, em pequenos contribuintes.
Com essa transformação, segundo o director nacional de desenvolvimento do comércio rural deste Ministério, Joaquim Pipa, os actuais vendedores informais passarão a ser contribuintes do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), ganhando o direito a reforma, após atingirem a idade ou tempo de serviço previstos por lei.
O responsável falava à imprensa, hoje, quarta-feira, após uma visita ao “mercado verde”, localizado no distrito urbano do Benfica, município de Talatona, onde defendeu a necessidade de melhoria da cadeia dos variados perfis do agro negócio, como forma de se garantir produtos mais diversificados à mesa do consumidor.
Confrontado com a alta dos preços praticados, Joaquim Pipa disse que a especulação verificada, deve-se a factores como o transporte, armazenamento, transformação e acondicionamento das mercadorias, além da produção.
Explicou que os canais de escoamento da produção e os programas a fim, ainda são débeis e reduzidos, devido a situação das estradas, distanciamento dos centros de produção em relação aos de consumo, bem como o êxodo populacional.
Para inverter a situação, apontou a necessidade do aumento da produção e a garantia da transformação dos produtos através da indústria. “Hoje em dia, as indústrias de transformação angolana não conseguem se afirmar, devido a falta de grandes quantidades de produção”.
Por essa razão, acrescentou, são priorizadas as pequenas indústrias familiares, pois conseguem aproveitar o que é produzido pelas famílias e dar um melhor destino a produção, como é o caso da micro indústria de banana frita.
De referir que o director nacional de desenvolvimento do comércio rural, do Ministério do Comércio e Indústria, visitou o “mercado verde”, com o objectivo de constatar as condições de trabalho dos seus vendedores
Garantindo mais de 100 empregos directos, o “mercado verde” foi criado num espaço de 600 metros quadrados de superfície, obedecendo o conceito moderno de um local de compra e venda de flores, peças de artesanato, e produtos de campo, além de integrar um espaço de lazer.
Por Angop