“Começamos uma nova era de incentivo ao turismo interno”

No quadro da visita oficial que efectua ao Namibe, o Presidente da República, João Lourenço, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, fizeram um passeio de moto nas dunas do Parque Nacional do Iona, recém inaugurado, que, segundo o Chefe de Estado angolano, serviu para incentivar os cidadãos angolanos a fazerem turismo interno.

“A inauguração deste Parque do Iona, compreende a conservação da Natureza mas também o turismo. Daí o facto de nós termos vindo até aqui a estas dunas e começarmos com uma nova era. Eu dispus-me a vir andar de mota de quatro rodas aqui nas dunas para ver se incentivo, em primeiro lugar, a nossa juventude, mas, de uma forma geral, os cidadãos angolanos a fazerem turismo”, disse, em declarações aos jornalistas.

João Lourenço continuou a explicar que “turismo não é só para estrangeiros”. Para o Presidente da República, “temos que ganhar o hábito de fazermos turismo também na nossa própria terra”, acrescentando que, “portanto, os angolanos estão convidados a vir até ao Parque do Iona”.

De recordar que durante a sétima edição da Bolsa Internacional de Turismo (BITUR 2024), que decorreu no início do mês, na cidade do Lubango, província da Huíla, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida defendeu que “a diversificação económica é um dos maiores desafios do nosso país e o sector do turismo é um dos que tem maior potencial para contribuir para esta transformação”.

Adão de Almeida acrescentou que um sector de turismo vibrante e dinámico impulsiona a economia, gera emprego e riqueza, além de contribuir para o desenvolvimento e prosperidade dos cidadãos.

“Temos que continuar a trabalhar para criar as bases necessárias à uma maior dinâmica no turismo interno. Os angolanos têm de ser os primeiros interessados em conhecer e explorar o infindável potencial turístico que o nosso país tem. Se o turismo interno for uma realidade vibrante, mais facilmente despontará o turismo estrangeiro”, ressaltou.

“Angolanos têm de ser primeiros interessados em explorar potencial turístico do país”