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Politica

Com os “os olhos” nas verbas da pré e campanha eleitoral de 2027, partidos sem interesse em transformar a CASA-CE em partido

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Os partidos políticos que formam a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), nomeadamente, Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático para o Progresso – Aliança Nacional de Angola PDP-ANA, descartam a possibilidade de nos próximos tempos transformar a Coligação extra-parlamentar em partido político.

A fonte, que revelou ao Correio da Kianda, disse que os líderes das formações políticas não estão interessados em ver a coligação, que noutrora já foi a terceira maior força política no país, em partido. Nossa fonte sublinhou que este desinteresse deve-se primeiro pelo facto de que, numa eventualidade de transformação da CASA-CE em partido, não irão receber “verbas” do Estado destinadas aos partidos políticos na fase da pré-campanha.

Os líderes dos partidos, por outro lado, temem se que transformar a coligação em partido e venha ser dirigida pelo actual presidente Manuel Fernandes, veja ter o mesmo deslize ou fracasso dos partidos que já haviam sido dirigidos pelo líder do PALMA – Nova Angola.

Por outro lado, a cúpula liderada por Manuel Fernandes não quer ver qualquer coligação emergida em 2012, sob testa de Abel Chivukuvuku, em partido. De lembrar, que a CASA-CE, em sua primeira eleição, no ano de 2012, elegeu oito representantes para a Assembleia Nacional, tendo alcançado aproximadamente 6,00% dos votos. Nas eleições de 2017 a coligação teve resultado ainda mais robusto, dobrando o número de parlamentares com 16 assentos, sob liderança de Abel Chivukuvuku. Nas eleições de 2022, porém, a coligação teve seu pior resultado, perdendo todos os assentos do parlamento, com Manuel Fernandes na presidência.

Segundo a nossa fonte, a CASA-CE até agora só não “desmorona” devido os interesses financeiros que podem advir em véspera de preparação das eleições gerais aprazadas para 2027. O mesmo afirma que as lideranças dos partidos não veem com bons olhos a continuidade de Manuel Fernandes a frente dos “casistas”. Mas devido a falta de financiamento do Estado durante o quinquênio 2022/2027, os mesmos não veem alternativas se não continuarem com ele.