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Co-fundador do MUN diz que o projecto é mentor da “Frente Patriótica Unida”

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Em entrevista ao Correio da Kianda, José Armando Gonçalves, membro co-fundador do projecto político Movimento de União Nacional-MUN, afirmou, este sábado, 19, que o partido em formação caso seja legalizado, vai participar no próximo pleito eleitoral, e pretende apresentar uma visão e missão bem clara de “repensar Angola e devolver a pátria a sua grandeza”.

José Armando Gonçalves, é de opinião que actual situação social e política que o país enfrenta, deve-se, pelo facto dos mais velhos pertencentes aos antigos movimentos políticos do MPLA, FNLA e UNITA não tiveram capacidade suficiente de analisar a força influenciadora que os rodeava em detrimento da defesa do país que se diziam defender, que por conseguinte acabaram por vender quase todo País.

“ Hoje, o Angolano paga muito caro em troca da falha dos nossos mais velhos”, disse, tendo  sublinhado que a fome, desemprego, más condições sociais, é o preço que o país está a pagar.

MUN é um projecto político liderado pelo Karl Sarney Manuel Mponda, actualmente residente nos Estados Unidos de America.

Neste momento, aguardam o pronunciamento oficial do Tribunal Constitucional sobre o processo da Comissão Instaladora que recentemente foi entregue a esta instituição.

O responsável do MUN revelou que, foram eles os mentores da criação da “Frente Unida”. Segundo o político, em 2017, tiveram a iniciativa de apresentar a todos os partidos políticos na oposição, um documento denominado “o fim do império do MPLA”, que terão entregue a todos os partidos da oposição com assento no parlamento ( UNITA, FNLA; CASA-CE, PRS), e nunca obtiveram nenhuma resposta.

Após silencio dos partidos na oposição, foram surpreendidos, 3 anos depois, com a criação da Frente Patriótica Unida.

“No dossier, nós descrevemos e apresentamos a importância de criarmos uma Frente Unida e que fosse dirigida por um representante não importando de que partido viesse, mas que fosse consensual e que de forma organizada e unida pudéssemos enfrentar o regime nas eleições de 2022”, disse.

José Armando Gonçalves, disse ainda que MUN, não se identifica com os partidos na oposição e nem com MPLA. Quanto ao programa de governação, explicou que o partido em ascensão defende o federalismo como sistema de governação, visando surgimento de uma nova Angola.

“Pensamos que não é preciso viajar de Caxito para Luanda, para adquirir um sapato bonito e barato, uma sacola escolar em condições. Todo território nacional deve entrar em concorrência económica diversificada e harmónica para que enfrentemos o mercado Global de tu para tu e discutirmos de forma equilibrado os aasuntos geo-politicos do universo, sem equívocos”, frisou.




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