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CNJ demite membros de direcção envolvidos em crimes diversos na organização

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O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) demitiu quatro membros de direcção depois destes envolverem-se em actos de crimes naquela plataforma que congrega organizações juvenis do país.

Isaías Kalunga acusa mesmo estes jovens de estarem por trás do envio, para alguns órgãos e disseminação nas redes sociais Facebook e WhatsApp, de informações que põem “em causa a honra e o bom nome da Instituição, concomitantemente dos seus dirigentes”.

Trata-se dos jovens André Miguel de Araújo, Vitorino João Matias “Ngoma Mbuta, Wilson Dos Santos Domingos e Edson de Sousa Manexi, demitidos das suas funções no CNJ por prática de actos diversos, configurados em crimes.

André Miguel de Araújo, Ex-Secretário para projectos e programas do CNJ, na altura em representação da Juventude da Igreja Evangélica de Angola (JIEA), “pelo facto de ter estado a praticar caça furtiva, desobedecendo o Decreto Presidencial nº 222/24 de 25 e de Outubro bem como a lei nº 6/17”.

De acordo com o Presidente do CNJ, Isaías Kalunga, já foi substituído na plataforma, pela sua organização.

Vitorino João Matias “Ngoma Mbuta”, ex-Secretário para Relações Internacionais do CNJ, foi demitido, de acordo com Isaías Kalunga, por lhe ter sido instaurado um processo disciplinar e criminal por ter vendido a viatura de marca Mitsubishi modelo L200 cor branca chapa de matrícula LD-56-28-HS, Propriedade do Conselho Nacional da Juventude, depois de ter feito um acidente parcial quando o mesmo saía da Província do Cuanza Norte sem a prévia autorização da Comissão Directiva.

O jovem Wilson Dos Santos Domingos, é acusado de disseminar as referidas informações pelo facto de ter sido exonerado da função de Secretário Geral do CNJ, na sequência de vários erros cometidos, de fórum administrativo funcional e criminal.

Entre os actos, Isaías Kalunga destacou a falsificação de documentos e assinatura do Presidente do Conselho Nacional de Juventude.

Já Edson de Sousa Manexi, ex-Assessor e Coordenador Adjunto do Programa Juvenil de Apoio a Produção Nacional (PROJAPRON) do CNJ, foi exonerado “pelo facto de ter desviado 1.980.000.00 (Um milhão novecentos e oitenta mil kwanzas) que visava o aluguer de uma máquina Bulldozzer”.

A referida máquina agrícola, explicou o responsável do CNJ, era para desmatar terras em espaços cedidos para a Juventude de Icolo e Bengo via CNJ, para desenvolver actividade de produção agrícola.

Em reunião realizada nesta sexta-feira, na Faculdade de Ciências sociais da Universidade Agostinho Neto, o CNJ apela a responsabilização criminal dos quatro jovens

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