Sociedade
Clínica Sagrada Esperança recua da decisão de proibir uso de línguas nacionais na instituição
Foi na sequência de uma onda de reações que surgiram nas redes sociais, de cidadãos indignados com a decisão da Clínica Sagrada Esperança na cidade do Soyo, na Província do Zaire, por ter proibido o uso das línguas nacionais que aquela instituição decidiu recuar da decisão.
A proibição foi tornada pública, nas redes sociais, pouco depois de ter sido afixada a nota, nas vetrines da instituição, na quinta-feira, 26 de Maio, a proibir o uso das línguas nacionais por parte de funcionários daquela unidade sanitária, no seu interior.
“A CSE MEDIS SOYO, vem atravês da secção de Recursos Humanos comunicar que doravante os funcionários estão expressamente proibidos de falar línguas nacionais dentro da instituição”, lê-se na circular interna nº 068, assinado da área de recursos Humanos, Risa Pedro, datado de 26 de maio de 2022.
No documento, a clínica adverte que em caso de incumprimento da orientação os funcionários incorrerão a procedimentos disciplinares.
Entretanto, a clínica abre uma excepção, na comunicação com pacientes que têm dificuldades em falar a língua oficial portuguesa.
Num segundo comunicado, distribuido neste sábado 28, à imprensa, decide recuar da decisão, por entender que “lesa os princípios constitucionais e que não é seu apanagio violar a carta Magna”.
A clinica refere ainda que a circular nº 068 resulta de uma “má interpretação de uma orientação baixada para disciplinar um certo incidente que ocorreu entre os funcionários e utentes não falantes da língua local que reclamaram sobretudo na altura da prestação de cuidados, ocorreu este incidente”.
Por esta razão, endereça pedido de desculpas a todos e promete tomar medidas disciplinares para ôr cobro à situação do “incidente”, que considera de grave.
A Clinica Sagrada Esperança é uma unidade sanitária de referência no país, ligada ao grupo Endiama, está presente em 15 das 18 províncias do país com mais de 20 unidades sanitárias.
Kamati Ngola
29/05/2022 em 7:48 am
É uma pena pois deveriam manter e expandir esse instrução. Reduzia-se a tendência tribalista d (que desune os negros e os Africanos no geral) e dá vantagem aos atrasados intelectualmente.
Boa indicação para os ocidentais que aplaudem a medida, pois vai ao encontro da máxima..(dividir para reinar)..!
Para mais só vai aumentar a destruição do País ANGOLA, que não é nem Fiote, nem Kikongo, nem Umbundu, nem Tchokwe, nem Mucubal, nem mumuila, nem …por isso analisem o alcance perigoso desta medida de proibição….Fui..