Sociedade
Clínica Sagrada Esperança esclarece morte do deputado da UNITA
A Direcção da Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, avançou este domingo, 22, em nota de imprensa a que a Rádio Correio da Kianda teve acesso, que deputado da UNITA Diamantino Mussokola, deu entrada na sede da Clínica Sagrada Esperança, na Ilha de Luanda, às 18h15 do dia 12 de Junho de 2025, transferido da nossa unidade do Porto Amboim, na sequência de contacto prévio entre as duas equipas clínicas”.
A referida unidade sanitária disse ainda que “à chegada, foi de imediato avaliado por uma médica especialista em Cirurgia Geral e encaminhado para a Sala de Observações, onde se iniciou o processo de estabilização clínica, envolvendo uma equipa multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros especialistas em Emergência Médica”.
Perante estes factos, a Direcção da Clínica Sagrada Esperança, esclarece que “apesar de todos os esforços técnicos e humanos mobilizados, o utente apresentava um quadro de choque séptico, com rápida progressão para instabilidade hemodinâmica, respiratória e metabólica, o que inviabilizou, do ponto de vista clínico, a realização segura de qualquer procedimento cirúrgico”.
Cerca de duas horas após a admissão, avança ainda a Clínica, o utente entrou em peri-paragem cardiorrespiratória e foi transferido para a Sala de Emergência, onde sofreu a sua primeira paragem. Foram imediatamente iniciadas manobras de Suporte Avançado de Vida, que lograram sucesso inicial. Posteriormente, foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos.
“Infelizmente, o utente sofreu novas paragens cardiorrespiratórias, vindo a falecer às 2h45 do dia 13 de Junho de 2025” refere o documento que temos estado a citar.
A Direcção da Clínica Sagrada Esperança disse ter tomado conhecimento de informações que estão a circular nas redes sociais sobre o falecimento do utente Diamantino Mussokola.
Neste âmbito, considera-se importante esclarecer que “nos termos dos protocolos legais e institucionais, óbitos com causas clínicas indeterminadas ou pouco esclarecidas devem ser submetidos a avaliação médico-legal, afirmando que assim, foi notificado o Serviço de Investigação Criminal (SIC), e o corpo entregue às autoridades competentes para os devidos procedimentos legais e realização de autópsia”.