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Bastidores

Clã Dos Santos contra-ataca

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Isabel dos Santos, a filha primogénita de José Eduardo dos Santos parece liderar uma campanha contra o executivo liderado por João Lourenço.

A empresária que abandonou Angola no início de 2018, depois de ser convocada pela Procuradoria-geral da República (PGR) lançou-se numa ofensiva contra o Estado Angolano, chegando mesmo a desencorajar empresários estrangeiros em investirem em Angola.

Desde que saiu de Angola, dividida entre Portugal e a Inglaterra, IS montou o seu estado-maior no Hotel Ritz, em Lisboa, onde tem recebido, também individualidades internacionais que a procuram para ouvir a sua opinião sobre a actual situação política e económica que o país vive, dada a sua experiência.

Fontes próximas ao dossier dizem que a escolha do Ritz não foi ao acaso.
Este hotel de cinco estrelas da capital portuguesa é muito frequentado pela elite Angolana. Tudo leva a crer que é através daquele espaço e das redes sociais que a ainda PCA da Unitel pretende mandar recados a Luanda.

Assim como a sua irmã mais nova, Tchizé dos Santos, IS, segundo as fontes que temos vindo a citar, acredita que os seus passos estão a ser acompanhados de perto pelos serviços de inteligência Angolanos.

É através das suas contas no Twitter e Facebook que as filhas de JES denunciam aquilo que consideram “perseguição aos parentes de JES”.
IS poderá dentro em breve deixar de ser PCA da UNITEL, num processo liderado pela SONANGOL.

O facto da empresária estar há muito tempo fora do país, poderá ser um dos argumentos.

Entretanto, no seu discurso proferido na 6. Sessão ordinária do Comité Central dos “Camaradas”, o Presidente João Lourenço chamou atenção pelo que tem vindo a acontecer.

“Só mesmo a falta de patriotismo pode levar um cidadão nacional a desencorajar o investimento privado estrangeiro no seu próprio país, em que pode trazer emprego e pão à mesa dos Angolanos”.

Afirmando ainda que “o facto de cidadãos nacionais evocarem, quem sabe desejarem e até financiarem uma provável instabilidade política num país como Angola, que já bastante martirizado por anos de conflito. Tratando-se de um assunto de segurança nacional, com certeza vamos acompanhá-lo com a seriedade que requer”, finalizou.