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Economia

Cinco empresas angolanas compram fazendas do Estado no âmbito do Programa das Privatizações

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Sete activos foram adquiridos  por cinco empresas angolanas em acto que decorreu numa das salas do Ministério das Finanças, sob estrita observância  das regras de prevenção e  combate ao Covid-19.

O Grupo FF Empreendimentos assinou o contrato de adjudicação referente a aquisição da Fazenda Agro-industrial de Camaiangala, localizada na província do Moxico, por nove mil e setecentos milhões de Kwanzas.

Com uma área de 19 mil hectares, inclui uma fabrica de processamento de cereais e estrutura  para pratica  de pecuária.

O referido concurso, que culminou com a privatização da Fazenda Camaiangala, inclui ainda os empreendimentos agro –pecuários do Longa (Cuando Cubango), Cuimba (Zaire)  e de Sanza Pombo (Uíge).

Foram ainda assinados os contratos  de adjudicação  com as empresas Fazenda Pérolas do Kikuxi Telgest, Sociedade Agro-Pecuária do Bailundo  Grupo Edson Droves, pela aquisição dos Matadouros Modulares de Luanda, de Camabatela e do Porto Amboim, do Complexo de Silos de Catete, do Entreposto Frigorifico de Caxito e da Fabrica Processamento de Tomate e  Banana de Caxito.

A sessão  de assinatura foi presidida pelo secretário de Estado das Finanças e do Tesouro e Coordenador Técnico Permanente do PROPRIV, Osvaldo João.

Na ocasião,  explicou que a diversificação da economia torna-se mais urgente  e o sector não petrolífero devera ser o autor do referido processo.

“Esta etapa sinaliza a confiança no futuro. Os activos cujos contratos foram assinados  constam do programa de privatização do Executivo, um programa que vai continuar a beneficiar  da confiança dos investidores“, disse.

Osvaldo João referiu que  a confiança está patente pelo facto de nenhum dos activos ter sido alienado abaixo de 80% do preço de referência, tendo  um deles superado a base de licitação.

“ O Programa de Privatizações ira prosseguir, apesar  das actuais circunstâncias adversas,  e vai cumprir o seu papel na dinamização da economia”, frisou.

Para Elizabeth Dias dos Santos, administradora da Fazenda Pérola do Kikuxi, disse que representa um ganho, visto que o país vai deixar de ter empreendimentos parados.

“O momento é crítico mas é nesta fase que aparecem aqueles que fazem a diferença na economia”, referiu.

Por ser turno Jaime Pereira, da Sociedade Agro-Pecuária do Bailundo SA, que adquiriu os activos do Matadouro Industrial de Camabatela, afirmou que a intenção é recuperar e superar a produção de carne nacional dos tempos idos.

O Instituto de Gestão de Activos do Estado (IGAPE) procedeu, nesta terça-feira,  a assinatura  dos referidos contratos de adjudicação de sete activos incluídos nos concursos públicos de privatização de empreendimentos agro-pecuários e agro-industriais.

 

Angop

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