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Politica

Cimeira EUA-África: “convite à investidores norte-americanos pode facilitar diversificação económica”

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O Director Executivo da AJUDCA e Secretário Nacional da Plataforma Angolana sobre a Dívida Pública, Manuel Pembele Solutoma, disse ser importante o Chefe de Estado, João Lourenço, convidar os investidores norte-americanos para investirem em Angola para facilitar a diversificação da Economia.

O especialista explica que a diversificação da Economia é uma estratégia pela qual se pretende a produção de novos bens e serviços destinados em diferentes mercados. “O que nos leva a analisar a dependência de Angola ao petróleo, como sendo a origem da crise económica e financeira vivida nos últimos anos”, reflecte.

Manuel Pembele disse que para que o país, na verdade, venha desencadear na diversificação da Economia “é preciso olhar a economia na dimensão das novas tecnologias e do seu crescimento, e por sua vez, esse avanço tecnológico de estar alinhado com a preparação do capital humano para que possamos obter esta diversificação económica”.

O analista entende que é preciso avaliar quantas vezes o Governo angolano já convidou investidores estrangeiros para o país, e quais os indicadores temos dos seus trabalhos para que se possa convidar mais uma vez.

“Dos convites já feitos pelos investidores estrangeiros para o país, que economia já foram diversificadas?”, questiona o economista. Por outro lado, Manuel Pembele disse ainda que é preciso fazermos uma avaliação dos primeiros países que chegaram no solo angolano com objectivo de investirem, que tipo de investimento fizeram e que nível da economia foi diversificada.

O responsável da Plataforma Angolana sobre a Dívida Pública sublinhou que se pretendemos investir na diversificação da Economia, é olhar também no desenvolvimento dos novos produtos ou alterar as características dos produtos mantendo-se no mesmo mercado.

Para o gestor, a diversificação da economia, não deve ser encarada unicamente no ponto de vista de convidar os investidores estrangeiros, mas também, bem como, tem que ser vista na questão de olhar no mercado interno e nos seus investidores aumentando-lhes a capacidade e apoiando-lhe no sentido para que haja a diversificação da economia sustentável, e não simplesmente para quando o investidores são estrangeiros.

Manuel Pembele recorda que em 2017, João Lourenço, no início do seu mandato, já havia convidado investidores norte-americanos para ajudarem o país na diversificação da economia. Segundo ele, dê lá pra cá, “qual é avaliação que o Titular do poder executivo fez, para voltar a convidar mais uma vez, os americanos a investirem no país. E quais foram os seus os benefícios na vida dos cidadãos”.