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Cimeira Conjunta da SADC determina: chefias militares têm cinco dias para se reunir e decidir sobre cessar-fogo

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A Cimeira Conjunta da SADC e da Comunidade da África Oriental (CAO) mandatou este sábado, em Dar-es-Salaam, Tanzânia, os chefes de Estado-Maior-General das Forças de Defesa destes dois blocos regionais para convocar, no prazo de cinco dias, uma reunião com o objectivo de dar orientações técnicas sobre o cessar–fogo imediato e incondicional no Leste da República Democrática do Congo.

Segundo escreve o Jornal de Angola, a decisão, saída da Cimeira Conjunta de Chefes de Estado e de Governo da SADC e da CAO, em que o Presidente da República, João Lourenço, se fez representar pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, recomenda, igualmente, a cessação das hostilidades, a prestação de assistência humanitária, o repatriamento de mortos, a evacuação de feridos e o desenvolvimento de um plano de segurança para Goma e zonas vizinhas.

A Cimeira determinou a abertura das principais rotas de abastecimento, incluindo as de Goma-Sake-Bukavu, Goma-Kibumba-Rumangabo-Kalengera-Rutshuru-Bunagana, e Goma- Kiwanja-Rwindi-Kanyabayonga-Lubero, incluindo a navegação no Lago Kivu entre Goma e Bukavu, e a reabertura do Aeroporto de Goma.

O comunicado final partilhado pelo Ministério das Relações Exteriores indica que os Chefes de Estado e de Governo das duas organizações regionais manifestaram preocupação com a deterioração da segurança no Leste da RDC, que resultou na perda de vidas humanas e um número elevado de deslocados, provocando não só uma grave crise humanitária, mas também o sofrimento de milhares de pessoas, em particular mulheres e crianças.

As partes expressaram condolências pela perda de vidas nos ataques recentes e desejaram rápida recuperação aos feridos.

Os Chefes de Estado e de Governo mostraram igualmente preocupação com a escalada da violência, com ataques a missões diplomáticas e seus funcionários em Kinshasa, tendo exortado o Governo congolês a proteger as vidas humanas e bens, além de defender os princípios legais e morais de longa data, e a respeitar, também, as missões de paz, como a MONUSCO e outras.

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