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Cidade de Kherson será palco da “mais dura das batalhas”

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A cidade de Kherson é agora vista por Kiev como futuro palco da “mais dura das batalhas”, considerada como alvo da contraofensiva ucraniana das últimas semanas. Foi com estas palavras que o conselheiro presidencial de Volodymyr Zelenskyy, Oleksiy Arestovych, admitiu, ontem, 26, na imprensa local.

A informação passada pela Euro News, narra que depois da reconquista de várias localidades no Sul do país, as tropas russas recuaram, mas não abandonaram a região. De acordo com as autoridades ucranianas, Moscovo estará mesmo a reabastecer-se e a reforçar meios para manter a resistência.

O governador de Kherson nomeado pela Rússia anunciou, entretanto, que cerca de 70 mil civis na região foram agora deslocados da margem direita do rio Dnipro para a margem esquerda.

Kherson, a maior cidade ucraniana nas mãos da Rússia e uma das primeiras a ser tomada após a invasão, é considerada um ponto estratégico para os dois lados da batalha.

Moscovo convocou já para a linha da frente alguns dos reservistas da mobilização parcial e as autoridades pró-russas criaram na região uma milícia composta por homens excluídos da retirada da população.

Através de uma videoconferência, o presidente russo Vladimir Putin assistiu, esta quarta-feira, a uma simulação de um ataque nuclear em massa com exercícios militares programados.

Por outro lado, o Kremlin mantém que a Ucrânia planeia detonar uma “bomba suja”, com material radioactivo. No entanto, o governo da Eslovénia denunciou que as imagens usadas pelo ministério russo dos Negócios Estrangeiros para comprovar as acusações datam de 2010, pertencem à Agência Eslovena de Resíduos Radioativos e foram usadas sem autorização.

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