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Politica

Cidadãos poucos expectantes com entrevista do Presidente da República

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O Chefe de Estado angolano fala nesta quinta-feira, 06, em colectiva de imprensa, onde foram selecionados cinco órgãos de comunicação social que deverão fazer perguntas directa ao Presidente.

Na capital do pais(Luanda) os cidadãos ouvidos pelo Correio da Kianda, nesta quarta-feira, 05, mostraram-se pouco esperançoso e menos expectantes do que João Lourenço deverá falar durante a conversa com os jornalistas. Os mesmos foram unânimes começando por criticar o critério de seleção dos órgãos que deverão aparecer nessa colectiva, número de pergunta que cada jornalistas deverá colocar ao Presidente, e, por conseguinte a antecipação do envio das perguntas com antecedência.

Nelson Mucazo Euclides, residente actualmente no município de Viana, disse ao CK, “ não espera nada de importante desta entrevista, e sublinha que servirá simplesmente para dar mais um charme político”.

“Na verdade essa entrevista já não se espera mais nada, disse e acrescenta que o Senhor Presidente viveu o mandato todo discursando e as pessoas estão com muitos problemas que precisam de mais praticas e menos teorias”. O também jurista, realça que já não faz sentido aguardar novidades de João Lourenço que está em fim de seu mandato.

Para o professor Kwenda Epalanga Victor, em países com democracia sólida a entrevista do Presidente da República não devia ser novidade e deve ser encarada como um processo normal. Mas criticou o critério em que foi criado o cenário da entrevista comparando ao país da Correia do Norte.

“para países emergentes como nosso, é de certo modo aguardado com grande expectativa pela forma como a assessoria da cidade alta cria cenário da entrevista, com uma tendência monopolístico a moda da Correia do Norte”. Isto é que me preocupa como cidadão, frisou.

Por sua vez, jurista Smith Chicote entende que será uma mera internação com um selectivo grupo de jornalistas escolhidos a dedos, na qual o Chefe de Estado certamente apresentará uma espécie de pré-balanço daquilo que foi o seu primeiro desastroso mandato a frente dos destinos do país.

Chicote finaliza dizendo que a colectiiva de imprensa não passará de mais um acto de pura diversão e show off político protagonizado pelo presidente da República e um selecto grupo de jornalistas.