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Cidadãos moçambicanos já votam para escolher novo presidente
O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, apelou hoje à tranquilidade durante a votação nas eleições gerais, sem “perturbações”, recordando que o processo é como um jogo de futebol, em que o vencedor só é declarado no final.
“O jogo tem 90 minutos. Depois do apito é que se sabe qual é o resultado. Evitarmos anunciar resultados antes do tempo, quando se está a jogar 15 minutos, 20 minutos, ou no intervalo, proclamar o vencedor uma equipa” disse Nyusi, que não se recandidata ao cargo nestas eleições, pouco depois de votar, às 06:05, na Escola Secundária Josina Machel, a maior do centro de Maputo.
O processo de votação em Moçambique começou nas primeiras horas desta quarta-feira, 09, em todo território daquele país. Mais de 17 milhões de moçambicanos vão escolher um novo presidente.
Daniel Chapo, candidato da FRELIMO, Ossufo Momade (RENAMO), Lutero Simango (MDM) e Venâncio Mondlane, apoiado pelo PODEMOS, disputam a presidência para substituir o actual presidente Filipe Nyusi – que não se candidatou por limites constitucionais.
Em declarações à Rádio Correio da Kianda, Romeu Carlos, jornalista moçambicano disse que o processo decorre na normalidade.
O jornalista explica ainda que, de um modo geral, o processo decorre com toda normalidade apesar dos incidentes registados em Nampula.
Romeu concluiu também que todos os candidatos a presidente de Moçambique já exerceram o seu direito de voto.
A votação inclui legislativas (250 deputados) e para assembleias provinciais e respectivos governadores de província, neste caso com 794 mandatos a distribuir. A CNE aprovou listas de 35 partidos políticos candidatas à Assembleia da República e 14 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores às assembleias provinciais.
O processo conta com dezenas de observadores internacionais entre eles os da União Africana cuja missão está ser chefiada pelo antigo vice-presidente de Angola, Bornito de Sousa.