Cidadãos inscritos no concurso público da Policia em 2014 começam o curso em Março

A propósito de uma série de reclamações que se vem registando por parte de muitos cidadãos, que em 2014 inscreveram-se para o ingresso aos quadros da Policia Nacional, teve hoje lugar no Comando Geral da Policia , uma conferência de imprensa onde foram esclarecidas as causas da não admissão, até agora, daqueles cidadãos que inscreveram-se no concurso público levado a cabo por aquele orgão.

Sobre as reclamações, a Policia esclareceu que, a inscricão para o ingresso daquele orgão, não pressupõe admissão, e avança que o vinculo laboral com qualquer organismo, assim como o da Polícia, só se firma depois de serem admitidos, e afirma ainda, não ter qualquer responsablidade pelos cidadãos inscritos e que não tenham sido apurados para o respectivo ingresso.

Durante a conferência de Imprenssa, o Director Nacional dos recursos humanos, Comissário José Moniz, avançou que a crise financeira esteve na base da não insercão de alguns cidadãos nacionais inscritos naquela altura, tendo mencionado a baixa do petróleo como um dos males que afectou a nossa economia.

“ Em dois mil e catorze foi realizado o último concurso público na Polícia Nacional, e digo o último concurso público na polícia nacional, em relação ao periodo em que foi declarada a crise finaceira gerada pela baixa do preço do petróleo. Para todos os efeitos, a policia nacional considera que o último concurso público para admissão de cidadãos nacionais a corporação foi realizado em dois mil e catorze, e a terceira fase deste concurso vai ser realizada este ano provavelmente, e segundo está agendado, com início no mês de março. Disse!

Segundo o Comissário José Moniz, o concurso de 2014 permitiu a inscrissão de um número consideravel de candidatos, e boa parte destes mesmos candidatos já terão frequentado a formação básica de Polícia, mas que nem todos chegaram a ser admitidos, daí que esta terceira fase de formação que arranca em março deste ano poderá contar apenas com os cidadãos já inscritos no concurso passado, e que fazem parte do remanescente.

“ Serão efectivamente submetidos a este curso que vai inciar no mês de março os elementos que fazem parte desta lista de remanescentes , uma lista calculada em até 2. 773, aproximadamente dois mil e oitucentos cidadãos candidatos, mas que estejam inscritos ou inseridos no sistema finanaceiro( SIGFE) e em relação a este particular somente trinta por cento foram inseridos no sistema financeiro e cerca de 2.122 cidadãos inscritos estãos fora dos sistema financeiro, esta ausência na inserção do sistema finaceiro constitui logo um factor impeditivo para a frequência do curso, porque a policia deve ter garantias que o pessoal admitido, e depois da formação deve auferir normalmente o seu salário. Concluiu.

O resposavel alertou ainda aos cidadãos a não cairem nas mãos dos muitos burladores, que em necessidade de dinheiro, recorrem a mentiras, recebendo dinheiro, e enganando-as com promessas de serem inseridos na Policia Nacional.