Ligar-se a nós

País

Cidadãos identificam-se como “especialistas em retirar feitiço” para conseguir sustento

Publicado

em

Quatro cidadãos com idades compreendidas entre os 23 e 49 anos de idade, foram detidos pelo SIC em Malanje, após terem sido acusados de crimes de burla.

Fazendo-se passar como especialistas em retirar feitiço, cobravam valores monetários a população, com argumentos de que resolveriam problemas de feitiçaria na família.

A detenção ocorreu  no último sábado, 20, no bairro Guvo, província de Malanje, numa altura em que os referidos quatro cidadãos, identificados pelos nomes de Ulala Augusto Lundemba, Lucas Castro Lucanga, Paulino Paulo Figueira e Marcos da Conceição Bomba Peso, introduziram-se na residência de uma anciã de 95 anos de idade, sobre pretexto de que a mesma era feiticeira do bairro.

No interior da residência da anciã, os supostos especialistas em retirar feitiço aproveitaram-se da fragilidade da anciã, e dela, subtraíram valores monetários na ordem dos trezentos mil kwanzas em posse da mesma.

Para o suposto trabalho de retirar feitiço, a anciã, cobraram a quem os contactou, no caso um dos familiares, 163 mil kwanzas, montante, que deste, foram apenas recuperados 72 mil,  após serem detidos, segundo  fez saber ao Correio da Kianda, o Inspector-Chefe Augusto Barros André, Chefe  de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC em Malanje.

Continuar a ler
1 Comentário

1 Comentário

  1. Mateus Plural

    23/04/2024 em 8:49 am

    A crença na feitiçaria deve ser também criminalizada. Os que usam, acreditam, solicitam, encomendam, praticam, exortam, oferecem, sugerem, etc deviam ser punidos com duras penas de prisão e condenados ao pagamento de elevadas indemnizações aos lesados, por danos morais e físicos.

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Radio Correio Kianda




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD