Sociedade
Cidadãos em Luanda afirmam que “2024 foi desafiador” e esperam realizações no próximo ano
Os cidadãos em Luanda afirmam que o ano de 2024 foi marcado por vários desafios e esperam que 2025 venha se traduzir em satisfação social.
Segundo os entrevistados pelo Correio da Kianda, a fome, a pobreza extrema, a escassez de alimentos, a perda de poder aquisitivo, e a subida dos preços dos bens essenciais é cenário que define o quotidiano de muitos angolanos, à medida que o novo ano se aproxima.
Com 2025 às portas, há quem esteja sob pressão e máquina calculadora na mão devido às dificuldades financeiras, por isso, fazem contas para que consigam lograr os seus objectivos pessoais e familiares.
Enquanto isso, o deputado da UNITA, David Kissandila, afirmou que a raiz do problema reside na má distribuição da renda nacional, exacerbada pela escassez de recursos no Orçamento Geral do Estado de 2025 para o sector social.
Já o especialista em Gestão e Administração Pública, Denílson Duro, disse que não se pode confiar a solução para o sector social do país apenas aos projectos, sendo que, os cidadãos devem participar na fiscalização dos actos dos gestores públicos.
O ano que está prestes a terminar fica marcado também pela escassez de transportes públicos. Os cidadãos ouvidos pela nossa redacção esperam ter que ficar menos tempo nas paragens no próximo ano.
Virada do ano
Recordar o Governo Provincial de Luanda advertiu que as vigílias de passagem de ano, que venham se realizar fora dos templos das referidas demonizações religiosas, carecem de autorização. O aviso é da directora do gabinete provincial, da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Teresa Tatiana Mbuta.
Tatiana, disse que, sobre os espectáculos de pirotecnia ou fogo-de-artifício, as empresas devem estar licenciadas pela Policia Nacional, o Governo Provincial e as Administrações municipais autorizam os eventos, mas, o fogo-de-artifício é da inteira responsabilidade dos comandos provinciais e municipais.