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Cidadãos defendem envolvimento de todos no combate ao vandalismo

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Cidadãos em Luanda defendem reforço de fiscalização, por parte das autoridades, para travar a vandalização de bens públicos e responsabilizar exemplarmente prevaricadores.

De acordo com os populares ouvidos pela Rádio Correio da Kianda, as acções de prevenção desses actos devem envolver a Polícia Nacional, as administrações municipais, distritais e coordenações de bairros.

Para os entrevistados, a fiscalização deve abranger os locais onde são comercializados material ferroso, que muitas das vezes resulta da sucessiva destruição das vias de caminho-de-ferro e das estruturas de condução de electricidade.

Os prejuízos resultantes da vandalização dos bens públicos são avultados.

“Só em 2023, a ENDE contabilizou mais de cinco mil milhões de kwanzas” revela o porta-voz da empresa, Lauro Fortunato.

A situação não é diferente para o Caminho-de-Ferro de Luanda. Augusto Osório, porta-voz da empresa, fala em mais de treze mil milhões de kwanzas de prejuízos contabilizados desde o inicio do ano em curso.

O comandante da Polícia de Segurança de Objectivos Estratégicos, António Simão Leitão Ribeiro, reitera que os actos de vandalismo aos bens e serviços públicos vão passar a ser criminalizados com penas de prisão que variam entre 10 e 15 anos, segundo a proposta de lei destinada à sanção destas práticas e alerta que a polícia Nacional será implacável para com os que insistirem nessa prática.

“Seremos implacáveis para com os que insistirem nessas práticas”, alertou.




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