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Cidadãos de Catete preveem consulado difícil ao primeiro governador de Icolo e Bengo

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Governação difícil é o que alguns cidadãos da vila de Catete, sede da nova província de Icolo e Bengo, anteveem a Auzílio Jacob, que tomou posse esta sexta-feira, 27,  como o primeiro governador daquela circunscrição do território nacional.

A falta de escolas, principalmente do Ensino primário, para tirar o “elevado número de crianças fora do sistema de ensino”, a falta de infra-estruturas condignas, a água potável e a melhoria da própria imagem da vila, foram apontadas como exemplos elucidativos de alguns cidadãos ouvidos pelo Correio da Kianda.

Celso Costa, de 22 anos de idade, natural de Catete, é um dos entrevistados. Para ele, a energia elétrica e a água canalizada,  devem merecer maior atenção do novo governante.

Celso explicou que apesar de “muito pequena” a vila de Catete fica vários dias e semanas sem ver a água potável a jorrar das torneiras, principalmente em época chuvosa.

Há dois anos que o jovem Patrício Hilário trocou Luanda por Icolo e Bengo, por conta de uma oportunidade de emprego numa indústria situada há escassos metros da vila de Catete.

Para ele, o problema da água será um calcanhar de aquiles para o governador Auzílio Jacob.

A falta de emprego é outro problema que deve merecer atenção especial do novo executivo local, visto que, segundo contou, muitos jovens deixam a região a procura de oportunidades de emprego em outras paragens do país, com realce para Luanda, a capital do país.

Patrício,  mostrou-se ainda preocupado com a imagem que a vila de Catete possui, tendo desafiado o governador a melhorá-la.

Na cerimónia da  passagem de pastas, o Governador Auzílio Jacob prometeu trabalhar com a população local, para o alcance e resolução das necessidades da população.

“Nós,  ao termos sido chamados a ocupar esse cargo […] o que nós temos de fazer, é convidar todos, que estão identificados com residência aqui, para que em conjunto possamos identificar os problemas, discutir esses problemas, avaliar o contexto da existência desses problemas, e em conjunto,  encontrar soluções para estes problemas”, afirmou.

Auzílio Jacob acrescentou dizendo,  que se a população local participar, com sugestões,  será mais facil governar e resolver os problemas.

“Eu penso que uma das premissas do bem governar é saber ouvir. E se nós tivermos capacidade de saber ouvir,  vamos simplesmente fazer aquilo que o povo  quer, porque se nós fizermos aquilo que o povo quer,  não vamos ter ninguém insatisfeito”, afirmou.

O primeiro governador da recém criada província do Icolo e Bengo, no quadro da nova divisão político-administrativa, assegurou que no seu consolado vai contar com a contribuição dos administradores municipais, com as comissões de moradores, autoridades tradicionais e religiosas daquela parcela do território nacional.

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