Sociedade
Cidadãos Agastados com a “Extorsão” dos Agentes da Polícia nas Casas Azuis no Bairro Sapú 2
Populares das Casas Azuis, no bairro Sapú II, em Viana, mostram-se agastados com a conduta indecorosa dos agentes da Polícia Nacional afectos à Esquadra daquela circunscrição territorial.
Segundo os moradores, os operativos da Polícia Nacional destacados naquela zona apresentam uma conduta indigna, pois “todos os dias cobram dinheiro aos taxistas”. De acordo Sr. Bernardino Francisco que trabalha nos arredores das Casas Azuis, afirma que, os seus documentos e a viatura foram apreendidos pelos agentes da ordem pública desta esquadra e divisão da polícia. A “minha taxa de circulação estava vencida e, pedi ao senhor agente que passasse a multa, mas o agente disse-me que não tinha bloco de multas, portanto, tínhamos que ir á esquadra. Mas como isso é possível os agentes que estão destacados para apreensão de viaturas, se assim podemos considerar, não têm blocos de multas?”. Questiona-se o cidadão já muito agastado com o trabalho da divisão da Polícia Nacional nesta zona.
Afirma ainda o cidadão, que “pedi ao senhor agente o seu NIP, porquê todos eles não tinham NIP’s, nem luvas e estavam também mal uniformizados. O mais agravante, o agente que me interpelou estava expelir muito cheiro de álcool. Depois, chegando a esquadra das casas azuis aqui nesta zona da Sapu II, ele alegou que devíamos conversar. Mas vamos conversar sobre quê? Devia passar-me a multa e ponto final”.
Dos múltiplos problemas e défices que a Polícia Nacional enfrenta, a corrupção, falta de instrução e educação de como abordar um ou os cidadãos é o mais acentuado. A equipe do Correio da Kianda, foi até ao local e tentou entrar em contacto com os polícias e comandante desta divisão da polícia mas não teve sucesso.
Outro cidadão, Domingos M’bala que também se encontrava no local, afirmou que “ouvi o outro agente a chamar chefe Kitecúlo, que era um aspirante, eram concretamente cinco polícias no local, duas agentes e três agentes. Então fui ter com ele, e ele disse-me, que devia conversar com agente que apreendeu os documentos da minha viatura. Logo, conversar era que, eu tinha que dá uns valores (dinheiro) ao agente que apreendeu a minha documentação”.
Os populares desta zona informaram a equipe do Correio da Kianda que, este tipo de acto de predação preconizada pela polícia nesta zona da Sapú II é regular, até mesmo muitos policias quando estão dispensados, eles “envergam” a farda para interpelarem os cidadãos para “extorquirem” dinheiro. Muitos até já não pedem a documentação, só dizem já se “organize meu senhor” afirma Alberto Sebastião, outro taxista aborrecido que faz a linha do Calemba II, Campo Escola.