Reportagem
Cidadão em Luanda vende a casa por impossibilidade de pagar dívida contraída para a realização do seu casamento
Casou, aos 03 de Janeiro de 2025. Alega ter sido persuadido a data dos factos pela então noiva, que a obrigou a recorrer a empréstimos para a realização do matrimónio. Passaram-se oito meses, com os juros a subirem, os agiotas pressionam o pagamento da dívida, e sem uma saída plausível, a solução encontrada, foi a venda do seu imóvel, localizado em Calumbo.
Chama-se, José Bonifácio, tem de 39 anos de idade, e viu-se obrigado a vender a sua residência no passado mês de setembro, por conta de um empréstimo feito para custear o seu casamento, em janeiro do corrente ano. Sem dinheiro suficiente na altura para a realização do enlace, Bonifácio recorreu a pessoas que praticam o ágio, prática de emprestar dinheiro a taxas de juro, muitas das vezes, excessivamente altas.
Sem avançar o valor em concreto da dívida, ao Correio da Kianda, José Bonifácio revelou que, para se livrar-se da dívida, o único bem que tem, e que pode ajuda-lo a pagar, é, a venda da casa, deixada pelos País, quando em vida, agora sob sua tutela.
“ Hoje me arrependo muito de ter feito dívidas para casar, mas não foi minha vontade, foi porque a minha noiva me pressionou, e me deu um prazo na altura para realizar o casamento, sob-pena de perde-la. Contou, ao Correio da Kianda, José Bonifácio, enfatizando que passado oito meses, o casamento, actualmente, por conta das desconfianças de infidelidade conjugal, está, em vias de ruptura.
“Ela hoje nem sequer quer saber da dívida, preocupa-se mais em fazer ciúmes e bisbilhotar o meu telefone, do que se preocupar comigo, e com o meu estado emocional, passa a vida a me atirar na cara estar cansada de viver comigo, porque ja não tenho o mesmo brilho de ontem, Lamentou.