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Cidadã morre após receber injecção de óleo de jiboia

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Uma cidadã de 58 anos de idade morreu, terça-feira, no município de Chipindo, 456 quilómetros a Norte do Lubango, após lhe terem sido administradas, por um falso enfermeiro, duas injecções de gordura de jiboia, um óleo conhecido pelas suas potencialidades terapêuticas.

O acusado está foragido, mas as autoridades policiais, segundo o porta-voz do Comando Provincial, Carlos Alberto, tudo estão a fazer para que seja localizado e responsabilizado criminalmente, já que exercia a actividade de curandeiro e era conhecido na comunidade.

A filha da vítima, Joaquina António, disse que o falso enfermeiro persuadiu a sua mãe a fazer o tratamento para curar uma malária que resisitia aos medicamentos convencionais.

Informou que a saída da lavra onde fora capinar, passou por casa do suspeito e lhe aplicou duas injecções com o produto, cujas seringas as retirou de tecto de sua casa, tendo a paciente falecido hora e meia depois.

Por sua vez, o director municipal da Saúde de Chipindo, Daniel Caivala, alertou para o perigo da procura da medicina não convencional, pois ainda existem muitos “charlatães” a exercê-la que têm criado problemas graves à saúde das pessoas.

Sublinhou que a saúde é algo que deve ser levada a sério, pelo que quem tem competências para diagnosticar e curar doenças são os técnisos que estão no hospital municipal.

Casos como este, segundo a fonte, são raros, mas há outros que se assemelham, pois as comunidades, pela falta de medicamentos, optam pela terapia tradicional e acabam procurando o hospital quando estão intoxicados e gravemente doentes.

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