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Cidadã agredida pela ex-cunhada acusa a polícia de lhe ter negado proteção

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Charlene Elisabeth Dombele, ex-esposa de um oficial das FAA, agredida pela irmã do seu ex-marido e a sua empregada, numa creche em frente de várias crianças, diz ter recorrido a polícia com objectivo de se fazer justiça a uma agressão que terá sofrido, mas que acabou por sair da esquadra onde se dirigiu , sem ver o seu desejo alcançado.

Separada do seu marido a 8 anos, Elisabeth, conta que tudo começou, quando a mesma deslocou-se ao bairro popular, na casa de um dos familiares do seu ex-marido, onde se encontra a sua filha, com intensão de ir a sua busca, mas que acabou por ser agredida pela ex-cunhada, como forma de se distanciar da criança.

Após a agressão , recorreu a uma das unidades policiais mais próxima, situada no bairro popular, junto ao Cine são João, onde ficou 5 horas a espera que fosse atendida, mas que infelizmente segundo conta, por falta de papeis, e viatura na esquadra, a polícia alegou não ser possível fazer a busca da agressora.

“Eu fui agredida na sexta-feira as 11:30, e dirigi-me para a esquadra mais próxima, levei mais ou menos 5 minutos até chegar a esquadra, quando cheguei a esquadra aqui no SIC do bairro popular, atrás do Cine são João, cheguei com os ferimentos abertos e a sangrar, a identidade superior daquela unidade naquele dia, disse-me, que a esquadra não tinha papeis para fazer a ocorrência e que também não tinha patrulha para ir fazer mandato de captura da senhora, e fiquei lá das 11:30 até as 16, foi assim que ele me disse para eu aproveitar a hora e se dirigir a uma outra esquadra, porque ali estaria a perder tempo. Disse!

Desesperada, e com o rosto a sangrar, partiu para uma outra unidade policial, desta vez, ao Comando Provincial de Luanda, onde depois de ter feito a denúncia, foi atendido por um oficial, que após a interrogar, pediu que se levantasse, e saisse fora da sala por supostamente ter usado uma expressão menos adequada, durante o interrogatório.

“Fui ao comando provincial, e fui atendido por um chefe em serviço, eu disse ao senhor que ja a 8 anos que tenho sido humilhada, e ele não gostou do termo humilhação, me fez duas perguntas para que eu pudesse definir o significado de humilhação, e depois me disse apenas que é assim que vocês perdem o valor e o caracter, e me espulsou da sala porque ficou irritado. Esplicou!

Elisabeth, diz sentir-se frustrada, pelo facto de enquanto cidadã, estar a ver o seu direito de justiça a ser negado por entidades que poderiam, e têm o direito de proteger a vida de cada cidadão sem olhar pela cor, muito menos pelas influências.

” Me sinto frustrada, porque eu não fiz justiça pelas proprias mãos proprias, e estou a procura de justiça e da lei, queria me sentir protegida e atendida, mas estou a ser rejeitada, me sinto frustrada por ver que a pessoa está ali impune e continua a fazer-me ameaças. Lamentou!

Elisabeth explica ainda que, durante os oitos separados, as agressões fisicas e verbais, por parte do seu ex-marido, um oficial das forças armadas e familiares, têm sido constantes, mas nunca viu um direito seu a ser protegido pelas entidades de justiça, mesmo fazendo várias denúncias, o que para a mesma considera e acusa a polícia de estar a prestar um mau trabalho.

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