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Sociedade

Chuva em Luanda causa três mortes

A chuva que caiu em Luanda, desde a madrugada desta quarta-feira, causou a morte de três crianças, até ao momento, em consequência de inundações e do desabamento de residências, segundo dados provisórios do Corpo de Bombeiros.

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Em todos os municípios, milhares de residências foram inundadas, tendo havido ainda o registo de quedas de árvores, entre elas um imbomdeiro, no Cazenga.       

O governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, está a constatar as consequências  da chuva, desde as primeiras horas.

Adriano Mendes de Carvalho considerou crítica a situação da Rua da Brigada, de algumas do Sambizanga, Cazenga e Viana, sobretudo na Comarca.

Apelou aos munícipes para manterem a calma, prevenindo os pais e encarregados de educação para cuidarem das crianças e evitarem banhos e brincadeiras nas bacias de retenção.   

A chuva complicou o trânsito em alguns pontos da cidade capital, que tem degradadas as vias secundárias e terciárias, no interior dos bairros, e inoperantes os sistemas de esgoto.

De acordo com informações da Unidade de Trânsito, a que a Angop teve acesso, registou-se a avaria de viaturas nas avenidas 21 de Janeiro, Deolinda Rodrigues, Ngola Kiluange, Kima Kienda, da Brigada, Direita da Samba e na EN 230 a Norte, Nordeste e Sudoeste.

A esta situação, junta-se a existência de buracos e poças de água junto à Comarca de Viana, onde o nível da água cobriu o separador da avenida principal, tendo obrigado os automobilistas a parar a marcha e aguardar que a situação normalizasse.

Segundo relatos de moradores do Tunga Ngo, Distrito Urbano do Rangel, 10 famílias estão ao relento. A situação mereceu a atenção do governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho.

No Distrito do Talatona, de acordo com o seu administrador, José Israel, o cenário não foge ao dos demais bairros: ruas e casas inundadas.

A maior preocupação daquela autoridade são os mais de 70 moradores que vivem na margem do rio Cambamba, onde a tendência, nesta altura chuvosa, é subir os níveis de água.

Quanto à bacia de retenção do Talatona, o administrador informou que o trabalho de bombagem terminou terça-feira (27), tendo acrescentado que o transbordo, na semana passada, deveu-se a um curto-circuito nas máquinas de bombagem.

No bairro da baixa Vidrul, periferia do município de Cacuaco, os moradores vivem um “martírio” para chegar à estrada principal, devido a força da água.

Nesta localidade, centenas de casas foram inundadas, deixando os moradores sem os seus haveres.

Já o administrador municipal de Belas, Mateus da Costa, informou que a parte crítica regista-se na centralidade do KK5000, onde alguns edifícios do Bloco H continuam submersos, devido ao aumento do volume de água.

Ainda no Município de Belas, os bairros Mundial e das Salinas ficaram com centenas de casas inundadas, deixando ao relento as famílias.    

Os automobilistas encontraram grandes constrangimentos na entrada Pedro de Castro, zona do Largo da Independência (Deolinda Rodrigues), junto ao antigo mercado do Roque Santeiro e Colégio Sacreberto (EN100 Norte), Fidel de Castro (entrada da Centralidade do Kilamba, passando pelo supermercado Kero). 

A mesma dificuldade viveu-se na zona do Cavalo Branco, Mama Gorda, km 12 (EN 230), Lar do Patriota/Ponte Molhada, Zango/Viana (vila), entre outras.

Previsão do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica ( Inamet) aponta para a continuidade das chuvas, durante todo dia de hoje, quarta-feira, até às 19 horas, com algum abrandamento.

 

 

(Com ANGOP)