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Chineses vão produzir eletricidade a partir de centrais solares

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Angola vai receber este ano sete centrais híbridas para produzir electricidade a partir de gasóleo e da luz solar, num total de 35 MegaWatts (MW), contratando para o efeito um grupo chinês, por 225 milhões de euros.

O contrato, autorizado por despacho de 13 de abril do Presidente angolano, envolve a empresa estatal chinesa Dongfang Electric Corporation (DEC) prevê a instalação de sete centrais híbridas, de 3MW a gasóleo e 2MW solar.

O projeto envolve, entre outras, as cidades de Sanza Pombo, Sumbe, Cubal ou Bailundo, em várias províncias angolanas.

O negócio com o grupo DEC, especializado na construção de centrais de produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis e fontes renováveis, lê-se na autorização presidencial a que a Lusa teve acesso, está avaliado em 241,9 milhões de dólares (225,1 milhões de euros).

Além das centrais híbridas, e “tendo em conta a necessidade urgente”, refere ainda o documento, o contrato envolve também o “fornecimento, instalação, comissionamento, operação e manutenção” de três centrais de geração de energia a gasóleo, de 20 MW cada, nas cidades de Moçâmedes (província do Namibe), Luena (Moxico) e Menongue (Cuando Cubango).

O grupo DEC, a contratar pela Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL) angolana, vai ainda construir linhas de transporte de média tensão, de 15 e 30 KV, associadas a estas centrais.

Com um forte défice de produção de electricidade, face às necessidades, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento, Angola encara ainda a inexistência de redes para abastecer as zonas mais rurais, precisamente as abrangidas por estas pequenas centrais.

O censo realizado em 2014 concluiu que o acesso à rede de electricidade era apenas garantido a 1,7 milhões de casas (31,9%), quase exclusivamente em zonas urbanas, já que na área rural apenas 48.173 agregados familiares são servidos.

O estudo identificou que praticamente ao nível da rede eléctrica nacional (essencialmente nos grandes centros), as lanternas são a segundo principal fonte de iluminação e servem mais de 1,752 de famílias (31,6%) em Angola.

Seguem-se em alternativa os candeeiros (14,3%) e os geradores (9,3%).

Fonte: Agencia Lusa

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