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China e Rússia condenam escalada das tensões no Mar Vermelho

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O Governo chinês manifestou preocupação esta sexta-feira, 12, com a escalada das tensões no Mar Vermelho. Ontem, os Estados Unidos da Amércia e o Reino Unido fizeram ataques aéreos contra alegados rebeldes houthis, no Iêmen.

“A China está preocupada com a escalada das tensões no Mar Vermelho. É importante as partes envolvidas manterem a calma e exercerem contenção, a fim de evitar que o conflito se alastre”, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país, Mao Ning.

Mais de doze locais utilizados pelos houthis foram bombardeados esta quinta-feira, 11, com mísseis Tomahawk e jactos de combate lançados a partir de navios de guerra e submarinos dos EUA e Reino Unido.

Segundo o canal televisivo Houthi Al-Massirah, os ataques atingiram a capital do Iêmen, Sanaa e outras cidades controladas pelos rebeldes, alegadamente apoiados pelo Irã.

Por sua vez, a Rússia argumenta que os ataques dos EUA e Reino Unido distorcem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas:

“São novo exemplo da distorção das resoluções do Conselho de Segurança da ONU por parte dos anglo-saxões e do seu total desrespeito pelo direito internacional”, disse, hoje, Moscovo.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zajarova, acusou, através do Telegram, Washington e Londres de realizarem ataques “em nome da escalada na região para alcançar os seus objectivos destrutivos”.

O conflito tem como argumento o aumento dos ataques houthis a navegação internacional no mar Vermelho, “em solidariedade aos palestinianos de Gaza”, desde o início da guerra entre Israel e Hamas, a 07 de Outubro de 2023.

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