Politica
“Chegou a hora de construirmos uma Angola nova e melhor”, diz ACJ
Eleito com 96,43% dos votos, no XIII Congresso Ordinário da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse ontem que, caso eleito, pretende governar para todos os angolanos, sem discriminação partidária.
“Chegou a hora de construirmos uma Angola nova e melhor, sem promessas irrealistas e sem projectos megalómanos. Uma Angola de trabalho, em que todos tenham o seu lugar, todos possam contribuir”, disse o político, que durante todo o dia de ontem tem publicado mensagens ao povo angolano e vídeos de apoio à sua candidatura nas suas redes sociais.
Para tanto, no seu discurso, no sábado, manifestou o interesse do seu partido “ser mais criativo, para restaurar o diálogo institucional e limpar o passado negativo nas estruturas internas e externas”. Apelou à “sã convivência na diferença”.
A realização do Congresso é consequência da anulação do conclave anterior, pelo Tribunal Constitucional , que considerou “sem efeitos”, “por violação da Constituição, da Lei e dos Estatutos”.
Na base da anulação esteve o facto de, à data do conclave, o candidato Adalberto Costa Júnior, então com dupla nacionalidade, não ter apresentado, atempadamente, a perda da nacionalidade portuguesa. Na altura, o TC determinou a manutenção da direcção central eleita no Congresso XII, de 2015, que elegeu Isaías Samakuva presidente da UNITA.
No seu discurso, o presidente cessante, Isaías Samakuva, disse que a realização do Congresso é prova de vitalidade e da experiência do partido.
Realizado de 2 a 4 deste mês, no município de Viana, em Luanda, o XIII Congresso Ordinário da UNITA contou com 1.141 delegados, dos 1150 previstos, provenientes das 18 províncias do país e das delegações do exterior.
Adalberto Costa Júnior foi eleito com 1.121 votos a favor (96,43 por cento) e 26 contra.