Politica
Chefe de Estado do Togo terá bons resultados no processo de pacificação do Leste da RDC, diz analista
O Presidente da União Africana (UA), João Lourenço, propôs, no último sábado, a nomeação do Chefe de Estado do Togo, Faure (forré) Essozimna Gnassingbé, para assumir o papel de mediador do conflito no Leste da República Democrática do Congo (RDC), durante a primeira reunião da Mesa da Assembleia da organização sobre a situação na RDC.
Falando à nossa estação emissora, Eurico Gonçalves, acredita que o chefe de Estado do Togo terá bons resultados no processo de pacificação do conflito, tendo em consideração o histórico do seu país, bem como a partilha de experiência de Angola como mediador anterior.
Segundo a visão do cientista político, o sugerido de João Lourenço deve apresentar imparcialidade como um dos principais requisitos do novo mediador. Deve também, de acordo com o especialista, ser um defensor rígido da transformação do conflito.
Vale lembrar que durante o encontro, João Lourenço, destacou a grave e deteriorada situação humanitária no Leste da RDC, chamando a atenção para o imenso sofrimento de civis e o impacto desestabilizador na paz regional.
A primeira reunião da Mesa da Assembleia da União Africana contou com as presenças do Presidente da República do Ghana, John Dramani Mahama, Presidente da República Islâmica da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, Vice-Presidente da República do Burundi, Prosper Bazombanza, ministro das Relações Exteriores e Cooperação da África Oriental da República Unida da Tanzânia, Mahmoud Thabit Kombo, e o presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf.