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Cervejeira ligada a Isabel dos Santos abre com 200 empregados

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Antes do arranque da unidade fabril, os trabalhadores beneficiaram de mais de 85 mil horas de formação em vários segmentos da cadeia de produção, comercial e marketing.   

A fábrica, localizada na comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo (Luanda), tem uma capacidade instalada de 144 milhões de litros/ano, suportada por três linhas de enchimento, sendo duas linhas em garrafas de 33 centilitros (uma de tara perdida e outra de tara retornável ) e uma em lata.

A construção da nova infra-estrutura e o seu apetrechamento contou com um financiamento da banca comercial nacional e estrangeira.

O surgimento da nova cervejeira, com a marca “Luandina”, junta-se ao segundo produto desta distribuidora, a seguir à cerveja Sagres.

Após ter feito a inauguração da infra-estrutura, o ministro da Economia e Planeamento, Pedro da Fonseca, considerou de extrema importância o surgimento da unidade fabril por representar pelo menos 11 porcento da capacidade instalada da indústria cervejeira no país, bem como facilitar o emprego de sete porcento da mão-de-obra deste sector.

Independentemente da complexidade tecnológica que encerra a instalação da indústria cervejeira, o seu peso na empregabilidade das pessoas é relevante à sociedade, sublinhou o ministro.

“Esperamos que o processo de produção desta fábrica incorpore cada vez mais recursos naturais internos, tornando o produto cem por cento angolano”, augurou.

Garantiu que o Governo vai continuar a manter o compromisso de facilitar a actividade económica e social dos agentes empresariais, tendo em conta os resultados obtidos no doing business, que encoraja a prosseguir com este desiderato.

Por outro lado, Sindika Dokolo, um dos promotores do projecto, afirmou que a inauguração desta fábrica representa a materialização de um sonho que começou em 2003, com a sua iniciativa e da empresária Isabel dos Santos.

Referiu que a recuperação do investimento aplicado no empreendimento vai depender, essencialmente, da reacção do mercado, que conta com muitos concorrentes com longa trajectória neste segmento.

“Vamos trabalhar para reforçar a presença da “Luandina” no mercado nacional”, afirmou.

Para José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), o surgimento desta fábrica representa o evoluir da concorrência no país, o que vai permitir às cervejeiras a serem cada vez mais competitivas, aumentando o nível de exportação deste produto.

Considerou a competitividade como elemento fundamental para se ganhar o mercado externo.

Afirmou que as indústrias de bebidas em Angola terão mais conforto com a aprovação da nova Pauta Aduaneira, podendo maximizar a competitividade interna.

Para Luís Faria, jovem que ganhou o seu emprego, a unidade fabril tem servido de sustento para a sua família, assim como tem ajudado a adquirir novos conhecimentos.

A fábrica foi construída numa área de 33 mil e 400 metros quadrados, nas margens do Rio Kwanza.

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