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Cerca de 28 milhões de congoleses enfrentam situação de fome aguda, diz ONU

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A ONU disse esta quinta-feira, 27, por intermédio de um comunicado, que cerca de 28 milhões de congoleses enfrentam uma situação de fome aguda, um aumento de 2,5 milhões de pessoas desde o mais recente surto de violência em Dezembro.

Segundo o PAM e a FAO, nos últimos seis meses, uma crise alimentar cada vez mais grave tem vindo a afectar a população congolesa, onde o conflito, a instabilidade económica e o aumento dos preços dos alimentos colocaram milhões de pessoas em risco.

Para a ONU, a situação humanitária na República Democráica do Congo está a “deteriorar-se a um ritmo alarmante”, sendo “particularmente grave nas províncias orientais da RDC” afectadas pelo conflito entre o exército e o Movimento 23 de Março (M23), constituído por tutsis que fugiram do genocídio de 1994 no Ruanda.

Por sua vez, a desvalorização da moeda (franco congolês) e consequente inflação, o encerramento de bancos e a perda de rendimentos dificulta cada vez mais o acesso das famílias a produtos básicos, explicaram.

Alimentos básicos como a farinha de milho, o óleo de palma e a farinha de mandioca estão a registar aumentos de preços até 37% em comparação com os níveis anteriores à crise Dezembro de 2024, exemplificaram as agências.




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