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Cerca de 20 oficiais militares exonerados em mais uma mexida de João Lourenço

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De acordo com uma nota, chegada à redacção do Correio da Kianda, nesta quarta-feira, 02, o Presidente da República, João Lourenço, voltou a efectuar mexidas nos serviços militares, com a exoneração de cerca de 20 oficiais Generais e Almirantes, de várias áreas afectas ao Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.

Tratam-se do Lucas Paulo Kananay, do cargo de Inspector do Exército, António Manuel Duarte Soares do cargo de Conselheiro do Comandante do Exército.

Ainda no exército, foram exonerados José Domingos Joaquim, do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Pessoal e Quadros do Exercito, e José Valente Job Chanja do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Telecomunicações do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas.

Nas forças Armadas Angolanas (FAA), o Chefe de Estado exonerou Baptista Suzinho, do cargo de Chefe da Direcção de Pessoal da Direcção Principal de Pessoal e Quadros do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas e Job Sunguete Inácio, do cargo de Chefe da Direcção dos Serviços Penitenciários do Estado-Maior General, Amílcar Cardoso Chicapa do cargo de Comandante da Escola de Formação de Forças Especiais do Estado-Maior General.

Paulo Santana Adão foi exonerado do cargo de 2.º Comandante da 4.ª Divisão de Infantaria da Região Militar Centro, ao passo que Álvaro António deixa de ser, com a sua exoneração, o Chefe do Estado-Maior da 2.ª Divisão de Infantaria da Região Militar Norte.

João Lourenço exonerou igualmente o 2.º Comandante da Região Militar Leste, António Jorge dos Santos Luís, o Chefe do Estado-Maior da 3.ª Divisão de Infantaria da Região Militar Leste, Arlindo José Assis. Francisco Miguel António foi exonerado do cargo de Comandante-Adjunto para a Educação Patriótica da Região Aérea Norte, António Jorge dos Santos Luís do cargo de 2.º Comandante da Região Militar Leste, bem como o 2.º Comandante da Região Aérea Sul, José Alberto Benjamim, o 2.º Comandante da Região Militar Norte, Tomás Dias Hilukilua.

Na Força Aérea Angolana foram exonerados Augusto João Júnior do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Tropas e Rádio-Técnica.

A nível da Marinha, o também comandante em Chefe, João Lourenço exonerou João Pedro Adão Cambole do cargo de 2.º Comandante da Academia Naval, Julião Vilingue do cargo de Promotor do Gabinete de Apoio ao Conselho de Disciplina da Marinha de Guerra Angolana e Luís dos Santos do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Inteligência Militar Operativa da Marinha de Guerra Angolana.

Finalmente, Augusto Alfredo Lourenço foi exonerado do cargo de Director do Gabinete do Secretário de Estado para os Recursos Materiais e Infra-Estruturas do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.

Lembrar que esta é a terceira série de exonerações de oficiais militares que o Presidente da República efectua, em menos de uma semana, depois do despoletar do caso Lussati, da “Operação Caranguejo”.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. pedro Henrique

    03/06/2021 em 9:31 am

    as certezas

    Depois de ver o Banquete do Pedro Lussaty, a apreensão dos bens do General Dino e Kopelipa, tenho algo a dizer. Tenho a certeza absoluta que antigo Presidente da República José Eduardo dos Santos é o principal culpado. Aliás foi o próprio José Eduardo dos Santos, que dava as chaves pessoalmente num condomínio onde vivia o Lussaty. Esta é 1a certeza.

    Todos que aqueles falam em justiça selectiva e estão a fazer “figas”para o descalabro do combate a corrupção, defensores dos marimbondos, principalmente o português Adalberto Costa Júnior são tão criminosos quanto eles.

    Sim, falo do Presidente da Unita, por que hoje é o principal aliado e defensor dos Dinos, Tchize, kopelipas e derivados. Ao Defender criminosos, o Português Adalberto Costa Junior é criminoso como eles.

    Virão o que marimbondos fizeram ao País? Um mijão que entrou no exército em 1997, tem dinheiro que podia servir para resolvemos os problemas da falta de medicamentos, da reabilitação das estradas secundárias e terciárias e muito mais.

    Nunca tive dúvidas, que para conseguirmos tirar o País da situação de podridão em que foi mergulhado durante os últimos anos, temos que convir que devemos aproveitar a revisão pontual da Constituição em curso, para alterarmos os mandatos do Presidente da República.

    Apoio aqueles que defendem, o alargamento para três mandatos de 5 anos, ou dois mandatos de 7 anos. Esta é 2a certeza.

    Senhores deputados à Assembleia Nacional, façam algo, a bola está do vosso lado. Têm uma oportunidade histórica de permitir que as reformas em curso continuem.

    AmTi Metade

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