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Cenário actual do país apresentado como motivo da UNIA estar à venda

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O proprietário da Universidade Independente de Angola (UNIA) esclareceu, por meio de um comunicado a qual o Correio da Kianda teve acesso, os reais motivos da venda daquele estabelecimento de ensino.

Em causa estão informações postas a circular nas redes sociais de que António Burity da Silva teria colocado a UNIA a venda por estar em falência ou pelo mesmo ter um processo aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para confisco da referida universidade pelo Estado.

No comunicado, datado de 07 de Agosto, António Burity da Silva diz que “nunca foi contactado por nenhum órgão da justiça angolana, sobre este ou outro assunto de fórum judicial”.

Justifica ainda a demissão de trabalhadores da UNIA devido o decreto presidencial que suspendeu, até então, o ano lectivo de 2020 como medida de prevenção do avanço da covid-19.

“Acontece que a semelhança das demais instituições de ensino angolano, os trabalhadores das UNIA foram dispensados das suas actividades uma vez que o ano lectivo foi interrompido por motivos por todos conhecidos”, disse e acrescentou que a medida “não se trata de uma falência”.

António Burity da Silva refere também que a decisão de vender a UNIA passa ainda por alegadas dificuldades pelas quais o país tem atravessado.

“Como proprietário único da Universidade Independente de Angola decido o futuro do meu projecto de vida e decidi colocar a venda este património, pois com a idade que tenho não me sinto em condições de viver os sobressaltos que os empresários angolanos têm sido obrigados a viver diariamente”, diz a nota.

Radio Correio Kianda




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