Sociedade

CEAST apela Governo a proteger activista que denunciou reabertura de casas de tráfico de diamantes

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O Presidente da Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Integridade da Criação da CEAST disse esta sexta-feira, à Rádio Correio da Kianda, que aquele órgão condena e repudia a alegada intimidação dos activistas dos direitos humanos e a ameaça de morte ao cidadão Jordão Muakambinza, por denunciar a reabertura de casas de venda e tráfico de diamante, na localidade de Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda Norte.

O padre Celestino Epalanga disse, por outro lado, que a denúncia feita pelo cidadão em causa é pública, e cabe agora os órgãos afins investigarem e responsabilizarem os envolvidos no esquema de tráfico de diamantes.

Celestino Epalanga lembrou que a luta contra a corrupção é uma luta de todos os cidadãos e que é neste momento que o activista Jordão Muakambinza deve ser protegido.

Guilherme Neves, Presidente da Associação Cívica Mãos Livres, mostrou-se solidário com o activista, e afirmou que a corrupção e a actuação de alguns grupos económicos com interesse de se apropriar das terras ricas em pedras preciosas estão na base dos alegados atropelos.

O líder da Mãos Livres é de opinião que é por meio de cidadãos atuantes e vigilantes, que as políticas são aprimoradas, desvios são denunciados, para que os governantes possam tomar medidas contra a corrupção.

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