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Catamarãs: governo mantém Março para início das viagens marítimas entre Luanda-Soyo-Cabinda

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As viagens marítimas entre Luanda, Soyo e Cabinda arrancam neste mês de Março, de acordo com garantias dada ao Correio da Kianda, por uma fonte do ministério dos Transportes, bem posicionada no processo.

Sem avançar uma data concreta, a fonte garante que neste momento estão a ser feitas as “aprovações”, das quais sairão as datas exactas para o início das viagens, ainda neste “mês de março”.

Em novembro de 2021, falando à margem do acto de assinatura de entrega de seis embarcações da Sonangol à Cecil Marítima, o ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, prometeu que circulação de pessoas e bens, via marítima, entre as províncias de Luanda, Zaire e Cabinda, teria lugar, a partir do final do primeiro trimestre de 2022.

Na semana finda foi feita a viagem experimental de carácater técnico com a embarcação “Cacongo”, partindo de Luanda até ao terminal do Soyo, que visou averiguar o desempenho da embarcação e fazer testes de segurança de navegabilidade.

A definição de rumo de entrada e saída do canal de acesso ao terminal, atracação de acordo aos dados da maré, assim como, a movimentação na bacia de manobra costeira junto aos terminais de Cabinda e Soyo, foram também observados na viagem de carácter técnico.

A ligação realizada no passado dia 24 de Fevereiro foi encabeçada pelo Coordenador da Comissão de Gestão da Secil, João Martins, que gere os Catamarãs.

Seguiam à bordo da embarcação Cacongo, 18 pessoas, das quais seis tripulantes e 12 passageiros, em representação da Secil, Ministérios dos Transportes, AMN (IMPA), ISHMA, Porto de Luanda e TVM.

Lembrar que, por causa das suas características de descontinuidade geográfica, os cidadãos residentes na província de Cabinda dispõem, até ao momento, apenas a via aérea para se deslocarem às demais províncias do país.

Para contornar esta situação, o Ministério dos Transportes, adquiriu em 2021, através do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), quatro embarcações, três de transportes de passageiros e uma de carga, que custaram ao Estado angolano 1.804.095.912,50 Kwanzas.

Os investimentos que aquele departamento ministerial fez, ainda no âmbito do PIIM, para a província mais a norte do país, inclui a construção de um quebra-mar para a ponte Cais de Cabinda (2.180.250.000,00 kwanzas) e a ampliação do complexo aeroportuário de Cabinda (796.165.000,00 kwanzas).

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