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Sociedade

“Casos de violência doméstica estão a aumentar consideravelmente no país” – FMJIG

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O Fórum de Mulheres Jornalistas para a Igualdade no Género (FMJIG) alertou este domingo, 17, para o aumento de casos de violência doméstica no país.

Um problema que é um verdadeiro desafio. Segundo dados do Ministério da Justiça e Direitos Humanos em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), actualmente, em Angola, apenas 26% das mulheres vítimas de violência procuram ajuda policial, enquanto 25% recorrem a familiares, 4% às autoridades tradicionais, e 53% optam por não denunciar o crime.

Para fazer frente aos números, o FMJIG pretende retomar a campanha “Desafiando o Silêncio”, que visa uma interacção constante com os responsáveis dos órgãos de comunicação social e encontros com os respectivos conselhos de administração e direcção dos mesmos, a fim de discutir a questão do “posicionamento” das mulheres, nestes órgãos.

“O número de casos de violência doméstica está a aumentar consideravelmente, logo, sentimos um desacelerar na cobertura e tratamento destes casos. Vamos retomar, capacitando também os jornalistas para um melhor tratamento destas matérias”, referiu Milena da Costa, reeleita hoje para um mandato de mais três anos como Directora Geral da organização.

Integram ainda a nova direcção do Fórum de Mulheres Jornalistas, Carolina Barros, Directora do Gabinete de Gestão de Projectos, Suzana Mendes, Directora Administrativa e Financeira, e Zenilda Volola, Directora para a Promoção e Igualdade de Género.

“O Fórum de Mulheres Jornalistas cumpriu com um dos requisitos fundamentais para o exercício da democracia interna, de qualquer instituição que se propõe a lutar pelos direitos, quer dos seus associados, quer dos seus profissionais. Ao ser escolhida, livremente, a nova direcção que irá levar os destinos da instituição, nos próximos três anos, a organização dá um sinal visível da sua preocupação com o trabalho das jornalistas no país”, disse a Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Elsa Alexandre.

Fundado em Outubro de 2009, por um grupo de mulheres jornalistas preocupadas com o índice de violência baseada no género em Angola, o FMJIG integra um grupo de jornalistas que laboram em diferentes órgãos de comunicação sócia em Angola, incluindo médias estatais e privadas.

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