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Sociedade

Caso Xtagiarious: 900 lesados prometem manifestações para exigir cumprimento da ordem do Tribunal

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Os lesados da empresa Xtagiarious Finance – Prestação de Serviços Financeiros (SU) Lda, através do qual o seu proprietário, Edson de Oliveira, foi condenado a 10 anos de prisão, prometem sair às ruas em manifestações pacíficas para exigir do tribunal o cumprimento ditada a seu favor.

De acordo com Bumba Joaquim, porta-voz do grupo de mais 900 lesados, que falava em conferência de imprensa, realizada na parte frontal das instalações da empresa, o Tribunal da Comarca de Luanda condenou o proprietário a uma pena de prisão efectiva de 10 anos e a empresa a desembolsar os valores monetários aos queixosos, por meio dos bens da empresa, como veículos, farmácia, habitações, na condição de insolvência.

Bumba Joaquim disse ainda que as mais se 20 viaturas da empresa inventariadas estão desaparecidas da esquadra do Zango 4, e nem constam do processo civil 71/22-A.

Numa das cartas (em posse do Correio da Kianda) enviadas ao Tribunal de Comarca de Luanda, a 26 de Setembro de 2024, a solicitar informação sobre o andamento do processo civil 77/22-A, pode ler-se que “durante o processo crime, houve apreensão de 20 viaturas e um trator que foram colocados na esquadra do Zango 4, hoje, infelizmente sem explicação nenhuma os bens desapareceram. A demora do tribunal em dar resposta é extremamente preocupante”.

O porta-voz afirmou mesmo que o problema está entre a 5° seccão do tribunal Dona Ana Joaquina e a 1° secção da sala do civil, que não se entendem no que ao cumprimento da sentença diz respeito.

Por esta razão, e com vista a ver os seus direitos salvaguardados e bens ressarcidos, os visados dizem que vão sair as ruas de Luanda, partindo da Estaca do Motorista, defronte ao cemitério da Santa Ana, na Avenida Deolinda Rodrigues em Luanda, até ao largo da Independência. Caso as autoridades não temem uma medida, dizem que estão dispostos a marcar outra marcha, que deverá culminar no Palácio da Justica, na cidade Alta.

Bumba Joaqim acredita que existe uma “mão invisível” que está a impedir o curso do processo, a julgar pelo facto de a sentença ter sido ditada há já um ano, e desde então que aguardam pela distribuição dos bens aos lesados para ressarcir os valores investidos.

Bumba Joaquim acusa o comandante da Esquadra da Polícia Nacional no Zango 4, de conivência, e de estar a usar os carros.

Como exemplo, cita a viatura carrinha de marca Mahindra, com a chapa de matrícula LD-18-85-ET, pertencente a Xtagiarious Finance, que segundo fez saber, está a ser usada por efectivos do SIC naquela esquadra de Polícia.




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