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Caso IURD: “Ala brasileira” diz que INAR não tem competência de encerrar templos

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O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Alberto Segunda, disse nesta tarde, em conferência de Imprensa em Luanda, que as recentes declarações do responsável do INAR não têm fundamento legal, tendo sublinhando que não cabe ao Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos tomar tal decisão, por existência de uma providência cautelar de suspensão que corre seus trâmites na Câmera do Cível, Administrativo, Fiscal e Aduaneiro do Tribunal Supremo.

Após colectivo de juízes do tribunal provincial de Luanda, dona Ana Joaquina, ter inocentado por insuficiência de provas os três bispos de nacionalidade brasileira do “caso IURD-Angola”, em que os arguidos foram acusados de branqueamento de capital e associação criminosa, bem como, devolução dos templos aos legítimos donos.

Na passada terça-feira, os mais de 100 templos da Igreja Universal do Reino de Deus voltaram a reabrir para receber milhares de fiéis que ansiavam por aquele momento há cerca de dois anos e, voltaram a encerrar novamente por orientação do INAR.

Quatro dias depois da reabertura dos templos, o Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR), através do director-geral adjunto, informou o encerramento dos templos da IURD, tendo ainda acrescentado que a titularidade será entregue a direção reconhecida pelo governo, que segundo Ambrosio Micolo, é entidade fiel depositaria dos templos que estavam apreendidos pela PGR.

Segundo o director-geral adjunto do INAR, já não existe mais “alas”, reconhecendo somente a direcção que a abjuraram doutrinas fundadas pelo Edir Macedo, líder mundial da IURD, como direção legítima legitimada pelo Estado Angolano que vai recepcionar os templos para reabrir e exercer as suas actividades religiosas.

Quando a isto, o bispo Alberto Segunda, pediu que as autoridades policiais e administrativas pelo respeito à convicção de fé sem que haja violência e truculência contra os fieis e oficiais da igreja, realçando, que o juízo contido no acórdão, resulta que os templos não constituíram instrumento para pratica de qualquer crime e, por conseguinte, a apreensão tornou-se desnecessária, por isso reabriram as mais de 100 igrejas.

Para o religioso o único que pode por fim a esta divergência, é o presidente da República João Lourenço, apelando as autoridades constituída, em especial ao Titular do Poder executivo, que busquem uma solução definitiva, pois não são somente  os lideres que sentem-se prejudicadas, mas também, milhares de fieis e famílias que tem tido seu direito de culto impedido.




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