CASA-CE quer continuar segunda força no Lubango em 2022

O Lubango é uma praça política importante, na qualidade de ser a capital da província da Huíla, e a segunda com mais eleitores no país, depois de Luanda. Nas eleições gerais de 2012 e 2017, a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral, agora liderada por Manuel Fernandes, foi a segunda mais votada, a seguir o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a nível do município do Lubango.

O actual presidente da única coligação de partidos em Angola, que foi apresentado esta segunda, 31, aos militantes, simpatizantes e amigos desta agremiação política que dirige na Huíla, manifestou o desejo de manter a posição nas próximas eleições gerais.

Nesta conformidade, exortou os militantes a se envolverem activamente na mobilização dos cidadãos, tanto os da urbe como das zonas rurais da capital huilana para que se repita a proeza de ser a segunda maior força nas eleições gerais de 2022.

“O sofrimento contínuo do povo da Huíla, bem como a seca que se estende à província, é sobretudo resultado de políticas públicas falhadas”, disse, para cerca de duas mil pessoas, no pavilhão do Sporting.

Corrupção

Citando como exemplo o caso “Major Lussaty”, a que chamou de vergonhoso, o economista Manuel Fernandes voltou a afirmar, que tal incidente desencoraja “a presença do investimento estrangeiro em Angola, penalizando províncias com grandes potencialidades naturais como a Huíla, onde a seca, a fome severa e a pobreza extrema derivam dos desvios continuados do erário e dá má distribuição da renda pública”.

Na sua comunicação, Manuel Fernandes encorajou o povo da Huíla a manter a confiança em dias melhores, lembrando que “ao fim de 45 anos de governação falhada, o caminho passa pela instauração de uma nova ordem política no país, por via da alternância do poder político às mãos do regime totalitário do MPLA”.