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CASA-CE em desuso, saída de “Miau” deveu-se a conspiração de correlegionários

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André Mendes de Carvalho “Miau” concedeu uma conferência de imprensa, neste sábado, 5, onde anunciou a sua saída da liderança da segunda maior força da oposição no país.

A referida conferência ficou marcada pela ausência de seus correlegionários de bancada parlamentar, por razões, que até o líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola, disse desconhecer.

Questionado pelos jornalistas presentes sobre as razões da sua “destituição”, “Miau” apontou a falsidade e a falácia por parte dos seus detractores, como estando por detrás, da sua saída.

“A minha visão estratégica, sempre encontrou resistência na coligação, porque os meus colegas ainda estão muito apegados cada um, no seu partido”, disse.

Apesar de colocar o seu cargo à disposição, com o anúncio da sua saída, o político disse que vai continuar no Parlamento para cumprir o seu mandato.

Para o político, que em 2018 substituiu Abel Chivukuvuku, os argumentos apontados para a sua destituição da CASA-CE são falsos e considerou a atitude de seus colegas como tendo sido   precipitada, a olhar para as próximas eleições gerais que se avizinham.

Segundo André Mendes de Carvalho, a estratégia de fazer política por parte dos seus colegas, que alegam a letargia na actual liderança da CASA-CE, como estando por trás das insatisfações dos partidos que compõem a coligação, sempre esteve assente, em sair a rua com altifalantes e comícios, facto, que no entender de “Miau”, não seria o melhor método de se fazer política.

“Os meus companheiros sempre habituaram-se com os altifalantes e comícios”, afirmou.

O Bloco Democrático, de Justino Pinto de Andrade, a par do Partido de Apoio para a Democracia de Desenvolvimento de Angola (PADDA-AP) são os únicos não subscritores da carta que pedem a destituição de André de Carvalho.

“Miau” disse, em conferência de imprensa, que deixa a liderança da CASA-CE de cabeça tranquila, sossegado e sem mágoas, pelo que, espera, que o colégio da coligarão venha escolher um outro presidente.

“Não compete a mim dizer quem me poderá substituir. Vai ser responsabilidade do colégio discutir essa situação, para que se possa eleger um outro presidente. O importante é que saio de cabeça tranquila e leve”.

Por: Dumbo António




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