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CASA-CE e PRS expectantes em torno do discurso do PR sobre a reconciliação nacional

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O partido político PRS e a coligação CASA-CE esperam que o Presidente da República, João Lourenço, fale sobre a situação social e económica que o país atravessa na sua comunicação à Nação, a ser proferida hoje, 26, no âmbito da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação Nacional em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos em Angola, no período entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002. As formações políticas na oposição mostram-se expectantes em relação ao pronunciamento.

Para o Secretário Executivo Nacional da CASA-CE, Domingos Simão Mussundo, é importante que o PR passe uma mensagem de pacificação de espírito e conforto às famílias e viúvas dos homens e mulheres que perderam os seus ente queridos naquele genocídio.

O político disse ainda que neste discurso espera também que João Lourenço clarifique o que pretende com “esta gente que espera há mais de 30 anos que o Governo diga alguma coisa e que se realize uma ‘komba’ nacional que visa a pacificação de espírito, a concórdia e a harmonia por não ser uma data qualquer”, disse.

Por sua vez, o Secretário Nacional do Partido de Renovação Social (PRS), Ruí Malopa, espera que o chefe de Estado explique a nação sobre a situação social e económica do país, esclarecendo do caos nos hospitais no país e, sobretudo, do número de mortes nas unidades sanitárias.

“O PR explique sobre a situação das mortes nos hospitais e as suas incapacidades de atendimento e o estado de corrupção activa que está a levar vários cidadãos a abandonarem o país e os problemas de várias ordens”.

Segundo Ruí Malopa, João Lourenço precisa tranquilizar os angolanos sobre a necessidade de terem calma para que se encontre estabilidade, harmonia e tranquilidade às famílias e fundamentalmente a reconciliação nacional.

O dirigente do PRS disse ainda que os angolanos estão cansados de tantas promessas: “são 45 anos de tantas promessas, em que o partido no poder vem prometendo. Por isso, não espero nada de tão relevante”.

Desde o período entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, é a primeira vez que um Chefe de Estado fala sobre estes acontecimentos, razão pela qual, os políticos da oposição foram unánimes em dizer que a entrega de boletins de óbitos traga algum conforto às famílias, porque os seus ente queridos faleceram em circunstâncias que deviam ser evitadas.




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