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CASA-CE: Anatilde Freire quer maior representação feminina nas autárquicas

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A secretária nacional da Mulher Patriótica de Angola (MPA), braço feminino da CASA-CE, Anatilde Freire, garantiu neste fim-de-semana, em declarações ao Correio da Kianda, que a coligação vai apostar em 30% das mulheres para as eleições autárquicas em municípios do país.

“Pretendemos revitalizar todos os núcleos à nível do país e mobilizar cada vez mais as mulheres para a participação na vida política e encorajá-las a ambicionarem a participação nas eleições gerais e autárquicas”, declarou.

A antiga parlamentar também lamentou a actual condição social das mulheres, tendo em consideração a situação de miséria.

“A população está cada vez mais pobre”, disse e acrescenta “que no país instalou-se um estado de miséria em que as mulheres são as mais vulneráveis”.

Anatilde Freire falou ainda que num país como Angola, não se justifica que o número de pessoas com realce às mulheres “remexam os contentores em busca das suas cestas básicas”. A política reafirma que é necessário dar maior apoio às mulheres das zonas rurais e apostar na formação das mulheres zungueiras.

A secretária nacional da MPA, apela maior diálogo com as demais forças femininas das formações políticas em Angola OMA-MPLA, a LIMA-UNITA, para traçarem e debaterem sobre a problemática das mulheres no país para o bem delas.

A líder das mulheres da CASA-CE lamentou também a fraca participação das mulheres na vida política activa e revela que as mulheres parlamentares não têm recebido apoios suficientes para a materialização das suas actividades.

“A Assembleia Nacional tem uma representatividade de 30% das mulheres, mas essas só estão lá como um número, mas não defende interesses das mulheres”, disse e explica que na AN há um grupo de mulheres parlamentares, e este grupo não tem lhes atribuído verbas para a realização das suas actividades. Por isso, quase é nulo o trabalho das mulheres”, explica.

Anatilde entende que é urgente discutir cada vez mais os problemas das mulheres e pensarmos na mulher angolana como um todo, porque “o problema de uma é problema de todas”.




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