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Casa Branca despede cinco assessores por consumo de cannabis

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Apesar de ter relaxado as políticas em relação ao uso de drogas ligeiras pelo pessoal, a Casa Branca despediu cinco assessores devido ao consumo passado de narcóticos, que é legal em diversos Estados.

Depois de o site Daily Beast ter noticiado o afastamento dos cinco assessores por consumo de cannabis, a porta-voz da Casa Branca esclareceu que “houve factores adicionais” no caso de “um pequeno número de indivíduos que foram afastados”, garantindo que se mantém a política de maior flexibilidade em relação a consumo passado de drogas ligeiras entre o “staff”.

“Trabalhamos em coordenação com os serviços de segurança para nos assegurarmos de que mais pessoas têm a oportunidade de prestar serviço do que teriam no passado com o mesmo nível de consumo recente de narcóticos”, disse Jen Psaki à AP.

O consumo recreativo de cannabis – ou, como é conhecida nos Estados Unidos, marijuana – é legal em 15 Estados e no distrito de Washington, D.C., apesar de uma proibição a nível federal.

Todo o pessoal da Casa Branca que lida com questões de segurança é sujeito a uma avaliação que inclui o uso de narcóticos, sendo critério de exclusão a utilização de drogas pesadas.

Em relação à cannabis, a política da Administração Biden permite o consumo até 15 vezes no último ano.

A maior flexibilidade em relação a drogas ligeiras tem-se estendido também à Administração Pública, com o Gabinete de Gestão de Pessoal a divulgar recentemente instruções no sentido de que um trabalhador não deve ser excluído apenas pelo consumo passado de cannabis.

Na contratação, os casos serão futuramente avaliados consoante o nível de consumo e a natureza da posição em causa, de acordo com o mesmo organismo.

Por Lusa