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Economia

Carlos Saturnino afasta venda da posição da Sonangol na Unitel

O presidente do Conselho de Administração da Sonangol descarta, para já, vender a posição da Sonangol na telecom Unitel. Mas diz que há muitos interessados.

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Carlos Saturnino, garantiu que, para já, a empresa não vai alienar a participação de 25% na estrutura acionista da Unitel, embora haja muitos interessados na compra da sua parte no capital social.

Numa conferência de imprensa de quase quatro horas, para assinalar o 43.º aniversário da criação da Sonangol, o presidente do Conselho de Administração da petrolífera, Carlos Saturnino, salientou “não ser do interesse” vender a participação da empresa de telecomunicações Unitel, mantida através da subsidiária MS Telecom, integrada na Mercury.

“Não é do interesse da Sonangol, para já, alienar a participação na Unitel. Há muitos interessados na compra da participação da empresa na Unitel, mas temos de defender o interesse do Estado”, disse Carlos Saturnino, que negou ter afirmado, em novembro de 2018, segundo a imprensa local, a intenção de a vender.

Nessa ocasião, a imprensa económica angolana, citando Carlos Saturnino, indicou que, no quadro do Programa de Regeneração da Sonangol, em que está prevista a alienação nas participações em 52 subsidiárias, a petrolífera iria vender a participação de 25% na Unitel.

A Unitel conta como acionistas com as empresas Oi (que inclui a Portugal Telecom e a PT Ventures), Mercury, Vidatel e Geni, todas com igual participação acionista de 25%. Isabel dos Santos, através da participação na Vidatel, é a presidente do conselho de administração da operadora, enquanto o general Leopoldino Fragoso do Nascimento (“Dino”) (grupo Geni, próximo de José Eduardo dos Santos) é presidente da mesa da assembleia-geral da empresa.

 

C/ ECO

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