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Politica

Caos sanitário: secretário da juventude do PRS pede demissão da ministra da Saúde

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O secretário permanente nacional da juventude do PRS (JURS), Gaspar dos Santos Fernandes, manifestou-se indignado nesta segunda-feira, 14, com a situação actual da saúde pública no país, apelando assim, ao chefe de Estado, João Lourenço, a exoneração da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e exorta que executivo explique o que se passa realmente com os surtos não identificados, que mataram em Cacuaco mais de oito crianças.

Gaspar dos Santos Fernandes efectuou uma visita de campo em algumas unidades hospitalares de Luanda, a fim de constatar in-loco a qualidade dos serviços prestados nestas instituições aos pacientes que acorrem aos hospitais a procura de assistência médica e medicamentosa, tendo a malária e as doenças diarreicas como as principais causas. O político do PRS disse ao Correio da Kianda, que o mais alto mandatário da nação “devia exonerar a ministra da Saúde” e os seus colaboradores por não estarem a altura para darem resposta ao actual momento crítico da saúde.

De acordo com líder da JURS, os factores sociais, como falta de água potável, recolha dos resíduos sólidos, emprego e habitação são os que mais propiciam o surgimento de doenças. “constatamos, que muitos pacientes se queixavam da superlotação e morosidade no atendimento, eles chagam já para hospitais totalmente debilitados com sinais de desnutrição e questionados apontam a fome e falta de condições como principais causas.

O responsável da juventude do PRS disse que em conversa com os profissionais de saúde, revelaram que a malária e as doenças diarreicas são as mais apontadas pelos médicos como as principais patologias por detrás desta situação preocupante.

A malária lidera a lista das doenças que mais matam em Angola. Os amontoados de lixo, as chuvas que caíram sobre a província de Luanda e no resto do país, e os esgotos a céu aberto são a realidade diária em vários bairros da capital de Luanda. Mas, com a pandemia da covid-19, a doença continua a ser ignorada pelas autoridades, disse.

Gaspar Fernandes sublinha que importa salientar que Angola registou no primeiro trimestre do corrente ano 2.884 óbitos por malária, sendo que 1.260 das mortes (44%) foram de crianças menor de 5 anos.

Preocupado com actual situação, exorta que o executivo angolano não deve olhar apenas para a covid-19, a malária é pandemia que mata mais no país.

“Actual situação é bastante preocupante, no entanto, o executivo Angolano não deve olhar apenas para a covid-19. o número elevado de casos de malária registados no país nos últimos meses, é assustadora e é a doença que está matar mais do que a covid-19”, finalizou