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Candidatura de Higino Carneiro depende da aprovação do MPLA, diz especialista

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O politólogo Almeida Pinto disse nesta quinta-feira à Rádio Correio da Kianda que a pretensão de candidatura do político Higino Carneiro vai depender da vontade do MPLA.

Segundo a sua análise, quem apresenta as linhas de forças é o partido que determina o programa de governação e indica o cabeça de lista a liderar o MPLA e concorrente as eleições gerais, “não o candidato”.

Pelo que, Almeida é de opinião que caberá ao Bureau Político do Comité Central do MPLA aprovar a pretensão da sua candidatura para liderar os camaradas e, depois ser indicado como cabeça de lista, transformar a sua agenda como programa do Partido nas eleições de 2027.

O académico considera a intenção de Higino Lopes Carneiro como um bom sinal no seio do MPLA, dando sinais de abertura a democracia interna.

“Não é o candidato que apresenta as linhas de força, mas sim o partido que apresenta as linhas de governação. Aqui estamos a ver o inverso, mas caberá ao Bureau Político aprovar a candidatura e transformar o projecto de governação dele como do partido. Então, vamos aguardar pois tem outros com pretensão de concorrer. Isso vai dinamizar e, de certa maneria, tira a ideia de que no MPLA não há democracia”, considerou.

O antigo Ministro das Obras Públicas estabeleceu agenda de consenso e de longo prazo com o foco no combate à fome e à pobreza, promoção do emprego e no desenvolvimento de infra-estruturas sociais, com destaque para os cuidados primários na saúde, a aposta na educação, na protecção social e no saneamento básico para “mudar Angola”.

Entretanto, Almeida Pinto diz que o MPLA é soberano e terá a última palavra no congresso extraordinário aprazado para Novembro próximo, sobre a intenção de Higino Lopes Carneiro, ou poderá indicar um outro rosto como cabeça de lista.

Higino Lopes Carneiro estabelece como prioridades da sua estratégia, a revisão da Constituição da República, por via de consensos com os partidos políticos e a sociedade, e não deixa de parte ajustes no Código Penal para agravar penas de abusos sexuais contra menores.

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