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Candidato a Vice-Presidente da República pela APN critica lider da UNITA por chamar João Lourenço de “cobarde”

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O candidato a Vice-Presidente da República e porta-voz da Aliança Patriótica Nacional (APN), Noé Mateus, criticou nesta quinta-feira, 28, em Luanda, o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, por ter se referido ao seu adversário João Lourenço como sendo “cobarde” e o aconselha a ter um discurso mais centrado na sua visão sobre Angola e aos Angolanos, “ao invés de cometer o erro de descarrilar aos discursos de insinuações e ataques a imagem do seu opositor directo João Lourenço”.

Noé Mateus disse que através de um vídeo posto a circular nas redes sócias, viu e ouviu o Presidente da UNITA no Huambo, que de forma ousada, chama o Presidente do MPLA, de “cobarde” sobre aplausos e assobios dos seus militantes, lamentou.

O dirigente partidário diz que isso demostra que “se o povo não repudiar esse tipo de discurso, no final das eleições as coisas não sairão como estamos a prever”.
Noé Mateus entende que a divergência entre os líderes do MPLA e da UNITA, não podem voltar a colocar o país em “choque”

“Porque não vamos discutir Angola? Porque não vamos falar das falhas de cada partido políticos? Porque não vamos falar nos erros do nosso adversário político no campo político durante os 5 anos? Mas agora, falar sobre o caracter e mexer com a honra do outro candidato num ambiente político como o nosso em que o povo facilmente reage negativamente, isso não! Somos chamados ao respeito pelo outro”, frisou.

“Não se aceita discursos que podem perigar a nossa jovem democracia, exorto por isso, o Presidente da UNITA, em respeito a democracia e ao FairPlay político, a pedir desculpas ao seu opositor João Lourenço, Líder do MPLA.”

O número dois da lista de candidados à deputados pela APN sublinha que o seu Líder, Quintino Moreira, dentro do seu espírito democrático e patriótico, “nunca chamaria um opositor político de ‘cobarde’ e penso que os demais líderes políticos das demais forças políticas também não”.

Por essa razão, o político apela à ponderação e respeito “com todos e por todos”, nas eleições que se avizinham “acérrimas e muito disputadas, mas que no final com ajuda de Deus, esperamos que a paz, a integridade territorial e a estabilidade social sejam preservadas para o pleito de 2027”.

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